Técnicos-administrativos das quatro universidades federais do Rio de Janeiro estão em greve desde o dia 11 de março. Por causa disso, serviços que fazem parte do dia a dia dos estudantes estão parados.(Leia mais abaixo)
Os trabalhadores são os responsáveis pelas funções de administração, atendimento hospitalar, laboratórios, redes e diversas outras atividades da rotina das universidades.(Leia mais abaixo)
No país, a greve afeta mais de 50 instituições federais de ensino superior. A categoria pede, entre outras reivindicações, reajuste salarial e reestruturação do plano de carreira.(Leia mais abaixo)
Alunos de odontologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), no centro de Niterói, Felipe Azevedo e Nathália Monteiro fazem um trabalho social dentro da faculdade, atendendo moradores de comunidades.(Leia mais abaixo)
“Fazemos cirurgias, canal, ortodontia. Vem muita criança. Em dia de clínica infantil, quando fariam procedimentos mais complexos, não o farão porque a clínica está fechada,” diz Felipe.(Leia mais abaixo)
“A gente vê que é prejudicado, mas sabe que tem que acontecer. Os servidores têm que solicitar os direitos deles”, fala Nathália.(Leia mais abaixo)
Segundo o professor de odontologia da UFF, Ésio de Oliveira Vieira, a atividade prática do curso depende fundamentalmente do corpo técnico.(Leia mais abaixo)
“O ensino, a pesquisa e a extensão estão prejudicados. A clínica atende 500 pacientes por semana e infelizmente não vai poder dar continuidade ao atendimento porque não tem logística para isso. A gente tem que ter políticas públicas que valorizem a educação e, nesse momento, os técnicos administrativos.”(Leia mais abaixo)
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação, apesar da greve, o pagamento das bolsas, auxílios e apoio a assistência estudantil a alunos em situação de vulnerabilidade estão mantidos.(Leia mais abaixo)
O que dizem os envolvidos
De acordo com a Universidade Federal Rural, vários setores administrativos foram fechados, mas os serviços essenciais estão garantidos.(Leia mais abaixo)
Na página da UFRJ, na internet, um comunicado anuncia a suspensão do atendimento presencial da Biblioteca José de Alencar em adesão à greve.(Leia mais abaixo)
A Unirio informou que as atividades essenciais como entrega de documentos serão agendadas, e que os técnicos de outros setores deverão deliberar sobre a adesão ou não ao movimento.(Leia mais abaixo)
A UFF disse que está mantido o funcionamento dos serviços essenciais, inclusive do Hospital Universitário Antônio Pedro.(Leia mais abaixo)
O Governo Federal informou que o Ministério da Gestão viabilizou um reajuste linear de 9% para todos os servidores, além do aumento de 43,6% no auxílio alimentação. E que esse foi o primeiro acordo para reajustes fechado entre o governo e servidores em 8 anos.(Leia mais abaixo)
O Ministério da Gestão informou ainda que vem atuando dentro do possível e dos limites orçamentários para atender às demandas dos órgãos e entidades do executivo federal. E que especificamente para a carreira de técnicos-administrativos educacionais foi criado um grupo de trabalho para tratar da reestruturação do plano de carreira.
Fonte: G1