A Universidade Pública da Baixada Campista avança em mais um passo para se tornar realidade. Depois da publicação no Diário Oficial pelo governo estadual da concorrência para construção de oito centros regionais integrados de pesquisa, tecnologia e inovação, foi a vez do prefeito Wladimir Garotinho (PSD) assinar a promessa de cessão de uma área de 5 mil m2 na antiga fábrica de macarrão Duveneto, em Baixa Grande, à Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec).
A universidade vai reunir ensino profissionalizante, ensino à distância, cursos de inovação tecnológica e pesquisa, em prédio de instalações modernas.
De acordo com o protocolo de intenções firmado entre a prefeitura e a Faetec, a Universidade da Baixada contará com centro de monitoramento para servir coo vetor de desenvolvimento de ambiente smart city; hubs de inovação que reúnem startups e sejam núcleos ativos de difusão de empreendimentos; programas de formação de startups em apoio a empreendedores; alas de interatividade científica, exposições, conferências e woskshops abertos ao público.
No conjunto de graduações a serem ofertadas pela nova instituição serão disponibilizados cursos de EAD do Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj) e cursos técnicos da Faetec, adequados às demandas locais e integrados às atividades do Centro, além de programas de difusão da ciência para o corpo docente e discente local.
Haverá, também, espaço de laboratório para pesquisa e inovação em convênio com o setor privado que possam incrementar a produtividade regional.
“É uma obra fundamental para o desenvolvimento da Baixada. Talvez as pessoas não tenham ainda a dimensão exata do que significa esse projeto, onde teremos ensino superior e qualificação profissional para que nossos jovens, especialmente os que residem na Baixada Campista, tenham formação e especialização para ingressar em um mercado de trabalho cada vez mais exigente”, disse Wladimir.
Wladimir lembrou das demandas geradas por empreendimentos de grande porte instalados na região que absorvem mão de obra qualificada. “Temos o Porto do Açu ao lado, que terá um crescimento extraordinário nos próximos anos. O prédio é belíssimo, como vimos na maquete. O local da antiga fábrica de macarrão é tão grande que vamos convocar as universidades de Campos e o setor produtivo para definirmos quais as necessidades daqui por diante para oferecermos cursos que atendam às demandas regionais”, destacou o prefeito.
Além da proximidade com o Complexo do Açu, a Baixada Campista fornece também enorme contingente de jovens que trabalham no setor de petróleo e gás nas plataformas da Bacia de Campos, vistos diariamente nas operações de embarque e desembarque no Heliporto do Farol de São Thomé.
“É uma obra fundamental para o desenvolvimento da Baixada. Talvez as pessoas não tenham ainda a dimensão exata do que significa esse projeto, onde teremos ensino superior e qualificação profissional para que nossos jovens, especialmente os que residem na Baixada Campista, tenham formação e especialização para ingressar em um mercado de trabalho cada vez mais exigente”, disse Wladimir.
A área da antiga fábrica de macarrão em Baixa Grande, às margens da RJ-216 (Campos-Farol), tem 90 mil metros quadrados e que, durante muito tempo, simbolizou o descaso com o dinheiro público, vai abrigar outros importantes projetos.
Além da Universidade da Baixada, já foi definido para o local, também em parceria com o governo estadual, um Destacamento do Corpo de Bombeiros e o Espaço do Agricultor.