Havia expectativas positivas por parte do comércio de Campos quanto a um bom movimento de vendas no Dia das Crianças, a última data promocional do calendário antes do Natal. O avanço da vacinação contra o Covid-19, a redução do número de mortes por conta da pandemia e a maior disposição do consumidor em sair de casa eram fatores que levaram entusiasmo aos lojistas. Mas, as chuvas no início da semana na última terça-feira (12) e os problemas financeiros por causa de 18 meses de pandemia inibiram muita gente a ir às compras presentear os pequenos. Os presidentes da Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic) e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) falaram sobre o assunto ao Campos 24 Horas. (leia mais abaixo)
“Havia uma expectativa de um percentual entre 10% a 15% de vendas, mas que não se confirmou. Acredito que o tempo chuvoso foi, sim, um dos fatores que contribuíram para o fraco movimento. Houve também um feriado apertado próximo ao fim de semana, creio que foram razões que influenciaram”, disse o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), José Francisco Rodrigues. (Leia mais abaixo)
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic), Leonardo Castro de Abreu, também considerou a chuva um fator relevante. “Realmente as vendas não atenderam as expectativas. Choveu direto durante o dia inteiro, o que, sem dúvida, foi um fator relevante para que as pessoas não saíssem de casa para as compras”, concorda Abreu. (Leia mais abaixo)
O fraco movimento de vendas no último dia 11, véspera do Dia das Crianças, não estimula os comerciantes planejarem contratações temporárias para o Natal. (Leia mais abaixo)
“Creio que para o momento o comércio se mantém retraído em relação a contratações. Pelo menos, por enquanto, mas creio até que dentro de mais alguns dias seja possível”, admitiu Leonardo Abreu. (Leia mais abaixo)
O fraco movimento no Dia das Crianças, contudo, não sinaliza prenúncio de um Natal desaquecido, avalia José Francisco. “O Dia das Crianças este ano foi atípico. Natal é diferente, dificilmente alguém deixa de presentear nesta data. Creio num Natal bem melhor do que o anterior para o comércio lojista este ano”, concluiu.