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Educação e Subsecretaria de Políticas para Mulheres juntas no combate à violência

O objetivo foi traçar caminhos para ajudar as mulheres vítimas de violência a transferirem os filhos de unidades escolares em casos de necessidade de mudança de endereço

Foto: Divulgação.

A subsecretária de Educação, Rita Abreu, se reuniu, na manhã desta segunda-feira (6), com a subsecretária de Políticas para Mulheres, Layla Pinto Tavares, na sede da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct). O objetivo foi conversar e traçar caminhos para ajudar as mulheres vítimas de violência a transferirem os filhos de unidades escolares em casos de necessidade de mudança de endereço. (Leia mais abaixo)

 

Participaram do encontro a diretora pedagógica Viviane Terra; a coordenadora do Setor Multiprofissional, Adriana Gonçalves; a coordenadora do Programa Bolsa Família, Silvia Cristina da Silva Teixeira; o diretor de matrícula, Francisco Paulo Barreto Ferreira Júnior; a gerente de Políticas Públicas para Mulheres, Marcelly Manhães Machado Gama; e a advogada da Subsecretaria de Políticas para Mulheres, Fernanda Vasconcellos.(Leia mais abaixo)

 

Layla explicou que a ideia é encurtar as distâncias e reduzir o tempo de espera entre as duas subsecretarias no que se refere à matrícula dos filhos de vítimas de violência. “Sabemos que, muitas vezes, essas mulheres precisam mudar de endereço para fugir de seus ex-companheiros e sair do ciclo de violência, e muitas acabam protelando isso porque pensam nos filhos e nas dificuldades que poderão enfrentar com uma separação. Ter esse apoio é muito importante para elas”, disse Layla.(Leia mais abaixo)

 

Já Rita Abreu sugeriu alguns trabalhos e ações que poderão ser desenvolvidas através da Seduct para que as mulheres possam conhecer o trabalho do Centro e, assim, saberem o que fazer e onde buscar ajuda em caso de violência.(Leia mais abaixo)

 

“O ideal é, antes de tudo, um trabalho de conscientização com vídeos educativos para mostrar que ela não está sozinha e que pode buscar apoio através do Ceam e até de nossas unidades, que podem auxiliar com informações sobre onde ela pode ser ajudada. Outro passo importante é que ela seja prioridade no que se refere à matrícula, desde que munida do Boletim de Ocorrência (BO), para que possamos agir com rapidez a fim de que essa criança não fique sem estudar. Sem dúvida alguma é uma parceria muito pertinente para evitar que essa mulher sofra ainda mais prejuízos ao sair de um relacionamento abusivo”, comentou Rita.(Leia mais abaixo)

 

A Seduct e a Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres já trabalham em parceria, através da Educação de Jovens e Adultos (EJA), com o projeto “Maria da Penha vai à Escola”, onde são ministradas palestras nas unidades escolares, por profissionais do Ceam. A ação visa informar e formar cidadãos conscientes de seus direitos na sociedade, trazendo autonomia e cidadania a todos, com carinho e acolhimento.

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