Após a eclosão do ovo, o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti e Aedes albopctus até a forma adulta pode levar entre 5 e 7 dias em condições ambientais favoráveis, que são altas temperaturas, disponibilidade de alimentos e quantidade de larvas existentes no criadouro. E, para quebrar esse ciclo de vida do artrópode, transmissor de doenças como dengue, zika e chukingunya, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) orienta a população a vistoriar seu imóvel uma vez por semana e eliminar água parada. (Leia mais abaixo)
O ciclo de vida do Aedes é formado por quatro fases: ovo, larva, pupa e aladado (mosquito na fase adulta). Uma vez infectada, a fêmea do Aedes transmite o vírus até o final da vida, que normalmente dura entre 6 e 8 semanas. (Leia mais abaixo)
“É por esse motivo que pedimos à população para vistoriar a sua residência uma vez por semana, eliminar água parada e potenciais criadouros, pois somente assim o ciclo de vida do mosquito será interrompido”, disse o coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMCV), Claudemir Barcelos. “Os ovos do mosquito sobrevivem por muitos meses em ambientes secos, até que o contato com a água e o período quente propiciem a eclosão”, completou. (Leia mais abaixo)
O coordenador reforça que uma vistoria semanal de 10 minutos é suficiente para eliminar água parada e criadouros do mosquito nas residências. Caso existam depósitos que não possam ser eliminados, como caixa d’água, ralos, tambores e similares, o correto é vedá-los de modo que o mosquito não faça a postura dos ovos. Quanto aos recipientes removíveis, mas que não podem ser eliminados, esses devem ser guardados em locais cobertos. Já terrenos baldios devem ser mantidos limpos e cercados. (Leia mais abaixo)
“Dentro das residências, nosso maior problema ainda são os depósitos inservíveis, ou seja, lixo doméstico, que devem ser colocados em sacos e vedados. Os bebedouros de animais, ao trocar a água, devem ser lavados com esponja ou escovinha. O mesmo deve ser feito com degelo de geladeira. Cuidando do ambiente intradomicilar, estamos cuidando de nós mesmos e dos nossos vizinhos”, disse Claudemir, afirmando que a população é a maior aliada do CCZ no combate ao vetor. (Leia mais abaixo)
O Centro de Controle de Zoonoses realiza pesquisa com Ovitrampas para monitorar os índices de oviposição/densidade populacional do vetor; visitas domiciliares bimestrais e em pontos estratégicos a cada 15 dias, com objetivo de eliminar focos larvários e orientação aos munícipes. Também são feitos bloqueios aeroespaciais com carro fumacê e bomba costal para combater o mosquito na fase adulta.