Postado por Fabiano Venancio – O Campos 24 Horas fez um levantamento das mulheres mais votadas na última eleição de vereador em Campos, a partir de 500 votos, que as credencia a renovar ânimo e forças para possivelmente buscar uma cadeira na eleição de outubro deste ano na Câmara Municipal. Muitas delas atualmente são suplentes, outras ocupam cargos públicos. Elas estarão nas ruas para tentar novamente uma vaga no Legislativo. Algumas delas, estimuladas pelo bom desempenho nas urnas no pleito de 2020. Vale ressaltar que, a boa performance deste grupo de mulheres não foi suficiente para que nenhuma delas conquistasse uma cadeira no Legislativo municipal na última eleição. (Leia mais abaixo)
Nesta matéria a respeito das eleições no município, o Campos 24 Horas mostra também que as mulheres conquistaram avanços na legislação eleitoral. Com isso, elas terão mais recursos do fundo partidário para realização de suas campanhas. (Leia mais abaixo)
AS BOAS DE VOTO – A expressiva votação de Valdinéa Duarte Terra, a Néia, esposa do ex-vereador Marcos Alexandre, com 2.134 votos na última eleição, lhe credencia a tentar novamente uma cadeira no Legislativo. Fontes do site, contudo, informam que o ex-vereador ainda analisa se vai ser candidato ou lançará novamente a esposa. (Leia mais abaixo)
A professora Natália Soares, do Psol, pode ser candidata a uma vaga na Câmara ou mesmo à prefeitura. No último pleito, Natália foi candidata à prefeitura, com 11.622 votos. (Leia mais abaixo)
Rosilani do Renê, que obteve 1.931 votos na última disputa eleitoral também tenta retornar à Câmara, assim como Josiane Morumbi, com 1.171 no último pleito. Rosilani é subsecretária de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa. (Leia mais abaixo)
Outra mulher que pode tentar retornar à Câmara é a ex-vereadora Joilza Rangel, que já foi secretária municipal de Educação, assim como coordenadora Regional de Educação, e hoje ocupa o cargo de subsecretária de Gestão de Ensino no governo estadual. Na última eleição, Joilza atingiu 1.064 sufrágios nas urnas. Ela hoje é aliada do deputado estadual Rodrigo Bacellar (União Brasil). (Leia mais abaixo)
Também credenciadas a tentar de novo uma vaga no Legislativo estão Sabrine Silva (DC), 1.169; Lena Souza com 925 sufrágios nas urnas; Amélia da Educação, 892 votos em 2020; Ketlelyn Povão, que obteve 824 votos; Adriana Venâncio, com 787, ela é liderança reconhecida da região Norte de Campos e filha do saudoso vereador Ederval Venancio; a ex-vereadora e atual presidente da Fundação Cultural Jornalista Osvaldo Lima, Auxiliadora Freitas, com 719 votos; Deise do Izadir 512; e a Professora Odete, 507 votos. (Leia mais abaixo)
Patrícia Cabral, empresária do ramo de beleza e militante na causa das mulheres, apesar de não ter sido candidata na última eleição, realiza um trabalho social nos casos de violência doméstica, e é outra nova liderança e pré-candidata à Câmara com o nome bem cotado. Ela é casada com o advogado eleitoral e criminalista Nilo Gomes. (Leia mais abaixo)
A ex-vereadora Odisseia de Carvalho, do PT, também volta à disputa eleitoral para tentar retornar à Câmara. (Leia mais abaixo)
RECURSOS PARA CAMPANHA – As mulheres, a partir destas eleições em 2024, conquistaram avanços na legislação eleitoral. O Congresso Nacional promulgou a Emenda Constitucional117 (originária da PEC 18/2021), que obriga os partidos políticos a destinarem no mínimo 30% dos recursos públicos para campanha eleitoral às candidaturas femininas.
BAIXA REPRESENTAÇÃO – Na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), em 70 deputados, o número de representantes femininas no parlamento é de apenas 12 parlamentares mulheres. (Leia mais abaixo)
Nas eleições de 2022, brasileiros elegeram 91 mulheres, o equivalente a quase 18% do quadro total. Esse resultado é maior do que em 2018, quando 77 mulheres foram eleitas. Entre os partidos, o PT elegeu 21 deputadas, seguido pelo PL, que garantiu 17 assentos na Câmara. O PSD também aumentou o número de representantes, subindo de um para quatro. A Câmara tem 511 deputados. (Leia mais abaixo)
Já no Senado, com 81 representantes no total, houve uma diminuição da bancada feminina. Quatro mulheres foram eleitas nesse ano: Damares Alves (Republicanos-DF), Professora Dorinha (União-TO), Teresa Leitão (PT-PE) e Tereza Cristina (PP-MS).
