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Autoridades de Segurança: Morte de advogado não ficará impune

Caso o crime esteja relacionado com o trabalho da vítima na advocacia, será tratado como desafio ao Estado Democrático de Direito

Foto: Divulgação.

Desde as primeiras horas depois do assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, nesta segunda-feira (26/02), no Centro do Rio, as autoridades de Segurança Pública trabalham ininterruptamente para elucidar o crime. Nesta terça-feira (27/01), os secretários de Estado de Segurança Pública, Victor dos Santos, e de Polícia Civil, Marcus Amim, estiveram reunidos na OAB-RJ para conversar sobre o caso. De acordo com eles, em breve, os criminosos serão presos e responsabilizados. (Leia mais abaixo)

– Se houver qualquer confirmação de que a motivação do crime foi a atividade laboral exercida pela advocacia, será um crime contra o Estado Democrático de Direito e assim será enfrentado pela Polícia Civil. Dessa maneira, aqueles que perpetraram esse crime passarão a ser inimigos do Estado e serão encontrados onde estiverem – garantiu o delegado Marcus Amim. (Leia mais abaixo)

 

Já o secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos, ressaltou que os autores intelectuais e os executores desse crime não ficarão impunes. De acordo com Santos, logo depois do crime, ele conversou com o governador Cláudio Castro. Em seguida, o secretário prestou solidariedade ao presidente da OAB-RJ, Luciano Bandeira. (Leia mais abaixo)

— É um crime bárbaro, praticado a poucos metros da sede da OAB, isso tem um simbolismo muito grande. Não é só pela OAB, mas também porque temos aqui ao lado a Defensoria Pública e Ministério Público. Foi um desafio muito grande por parte desses criminosos. Certamente, esse crime não vai ficar impune. Peço a OAB, a todos os advogados e à sociedade do Rio de Janeiro que confiem na Polícia Civil. Nós temos um corpo técnico muito bom, capacitado. Não tenho dúvida que em breve, os autores desse crime vão ser responsabilizados – reforçou o secretário Victor. (Leia mais abaixo)

 

De acordo com a Polícia Civil, nenhuma hipótese pode ser descartada. Até o momento, apenas a possibilidade de latrocínio não está sendo considerada como motivação pelos investigadores. Os detalhes da investigação não podem ser divulgados para não atrapalhar o trabalho dos policiais. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.

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