jornal-campista-1-1536x688

Alergia à pimenta é raridade; saiba quais alimentos causam mais alergia

Episódio que deixou jovem em estado grave em Goiás foge à normalidade; veja também reações no corpo que são mais comuns

Foto: Reprodução.

Casos de reação alérgica à pimenta, como a suspeita de que tenha sofrido a jovem Thais Medeiros de Oliveira, de Anápolis (GO), são raros. A trancista de 25 anos segue internada em estado grave desde o último dia 17, quando cheirou um vidro de pimenta-bode em conserva, o que lhe desencadeou um quadro de asma grave e, em seguida, uma parada cardiorrespiratória. (leia mais abaixo)

De acordo com a nutricionista Renata Brasil, da clínica Soloh de Nutrição, esses casos são classificados no grupo das especiarias. No entanto, o que costuma ocorrer são confusões entre episódios com suspeita de origem alérgica que, na verdade, são de intolerância. (leia mais abaixo)

“Isto é importante para diferenciar, uma vez que as reações alérgicas são mediadas por anticorpos verdadeiros e trazem sérios riscos à saúde, diferentemente de uma reação de intolerância”, pondera Renata.

Os alimentos que mais causam alergia são:

    • leite de vaca;
    • soja;
    • amendoim;
    • ovo;
    • castanhas;
    • peixe e frutos do mar;
    • aditivos e conservantes alimentares;
    • trigo, aveia e centeio.

Reações comuns

Já as reações mais comuns são formigamentos na língua e manifestações cutâneas na região da boca e rosto, que podem ser erupções no rosto e “bolinhas” ao redor da boca.

A nutricionista destaca ainda que os casos mais graves representam uma reação aguda, que pode ocorrer imediatamente, como foi o caso de Thais, ou algumas horas após o contato com algum componente ao qual a pessoa seja alérgica. Esses casos mais severos podem se apresentar de duas formas:

1º Como inchaços e problemas respiratórios ou gastrointestinais, a exemplo de vômitos, dores abdominais e coceira;

2º Como um edema de glote, que é quando a pessoa tem o inchaço na garganta, impedindo o fluxo de ar.

Reação à pimenta deve culminar em lesão neurológica grave

Internada há quase um mês, Thais passou por sedação, intubação e ventilação médica. Atualmente, a avaliação da Santa Casa de Anápolis, onde ela está internada, é de que a jovem deve sofrer uma lesão neurológica grave. (leia mais abaixo)

Ao Terra, o neurocirurgião Felipe Mendes, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, explicou que a expressão é usada quando várias regiões do cérebro, onde existem muitos neurônios, são comprometidas. Isso pode significar, por exemplo, impacto na fala, na movimentação e no estado de alerta, nível de interação que faz o indivíduo reagir a estímulos.

Fonte: TERRA

Relacionados