Campos foi representada nesta quinta-feira (6), no Rio Scientific Entrepreneurship – RISE 2022, evento organizado pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) e que objetiva aproximar empreendedores da área de inovação científica e tecnológica de representantes dos setores do agronegócio, sustentabilidade e bioeconomia. O secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca de Campos, Almy Júnior, também professor e ex-reitor da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), participou do evento que tem, ainda, como organizadoras a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), entre outras instituições. Almy ministrou a palestra “Cenário Agro do Estado do Rio de Janeiro e Desafios à Competitividade”. (leia mais abaixo)
Almy Júnior destacou a importância do Rise 2022. “É um evento importante, organizado pelo núcleo da UFRJ com a SNA com o propósito é inteirar a academia com o setor produtivo e para diagnosticar e buscar a melhor forma de fazer a tecnologia chegar aos agricultores. Ministrei a palestra apontando as dificuldades, o cenário atual e o que podemos fazer para melhorar a qualidade da informação e da infraestrutura necessárias para o agricultor produzir, e uma das metas que criamos em Campos, para desenvolver a agricultura, para fortalecer a economia a partir da produção agrícola, para melhorar o trabalho e a vida no campo, é justamente promover a inteiração entre os diferentes elos da cadeia produtiva a partir da inovação tecnológica”.(leia mais abaixo)
O secretário de Agricultura explicou que o evento discute a política agrícola do estado do Rio de Janeiro e o desenvolvimento tecnológico, de que forma a inserir a tecnologia no trabalho do campo.(leia mais abaixo)
“Nós apresentamos aquilo que acreditamos ser a realidade de Campos, buscamos mostrar o que precisamos e que é da competência da academia, das universidades, dos centros de pesquisa para o desenvolvimento científico e tecnológico, para atender ao produtor de Campos, a necessidade de inovação com prioridade na cana de açúcar, na mandioca, no abacaxi, no leite, com prioridade nas hortaliças (que agregam muito valor), com prioridade na agroindústria, na melhoria da cadeia produtiva desses produtos. Buscamos mostrar que fica difícil atrair agroindústrias para o nosso município, para a nossa região, se não tivermos uma boa produção agrícola, porque o grande problema do nosso estado é a falta de matéria-prima: nos falta leite, nos falta mandioca, nos falta cana. Então, nós precisamos, efetivamente, aprimorar o processo de produção dos nossos agricultores – do pequeno ao grande – para que a gente tenha a agroindústria desenvolvida. Para se ter uma ideia, precisamos do que chamamos de FLVs (frutas, legumes e verduras) que atendam ao consumo local e do estado e que possam ser exportadas para outros estados e outros países. Hoje o Rio de Janeiro, assim como Campos, traz de outros estados quase toda a produção de hortaliças que consumimos. Então, apresentamos o cenário atual e as possibilidades de inserção da ciência e da tecnologia para o desenvolvimento da nossa produção agrícola e para o desenvolvimento do agronegócio”, declarou Almy.