A Câmara de Vereadores de Campos protocolou, nesta terça-feira (28), um requerimento para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com a finalidade de investigar os problemas relativos à violência contra a mulher no âmbito do município. Assinaram o requerimento os vereadores Leon Gomes, Marciones da Farmácia, Bruno Pezão, Álvaro Oliveira, Kassiano Tavares, Silvinho Martins, Edson Batista, Diego Dias, Rio Lu, Marquinho do Transporte e Pastor Marcos Elias. (leia mais abaixo)
No último final de semana, o caso que tomou conta das redes sociais em Campos envolveu o Secretário Estadual de Governo, Rodrigo Bacellar, e a primeira-dama Tassiana Oliveira. A mensagem de Bacellar considerada ofensiva teve o seguinte teor: “O ex-prefeito atualmente está casado e feliz, não representa o perigo que você imagina, não leva pro coração esse recalque! Devia se preocupar mais com o futuro político dela, pois se for mesmo pra Brasília como você planeja, as chances de você ser passado pra trás são bem maiores”, reportando-se a primeira-dama Tassiana Oliveira. (leia mais abaixo)
As declarações levaram a manifestação de movimentos feministas, notas de repúdio da OAB Campos e Rio de Janeiro e OAB/Mulher Campos e mensagens de apoio e solidariedade a primeira-dama. (leia mais abaixo)
QUEIXA NA DEAM – Tassiana registrou queixa na Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM). Ela depôs nesta segunda-feira (27) e saiu sem falar com a imprensa, porém se posicionou nas redes sociais : “Após muita reflexão e oração buscando entendimento sobre o ocorrido, decidi escrever esta nota. A vida das mulheres nunca foi fácil, passamos por muitos percalços ao longo da história para termos reconhecimento e conseguir ocupar espaços, seja na esfera pública ou privada. A luta de uma, é a luta de todas. São milhares que sofrem todos os dias com agressões físicas, emocionais e psicológicas. Dessa vez foi comigo. Fui vítima de um ataque baixo, machista e intolerável por um ocupante de cargo público que deveria lutar pelos direitos de nós mulheres e não incentivar o sexismo (…)Se eu me calo, eu estaria motivando a continuidade de atos praticados todos os dias contra nós. A nossa liberdade não tem preço, tem valor.”