Wladimir recebe 16 vereadores, articula novas adesões e oposição perde força

Prefeito se reúne com vereadores da base reforçada e frisa: 'Campos precisa de paz e estabilidade para seguir no caminho do crescimento'

Foto: Reprodução/Redes Sociais.

Postado por Fabiano Venancio – Em meio a uma semana marcada pela continuação das tensões e hostilidades na Câmara Municipal, agravadas com uma polêmica audiência de deputados estaduais sobre a ordem pública no município, o prefeito Wladimir Garotinho (PP) recebeu os 16 vereadores do ‘blocão’ governista e dois vereadores licenciados nesta quinta-feira (26) para uma reunião a fim de reforçar os compromissos do governo com os legisladores em suas demandas, ao mesmo tempo em que destacou a união da base de sustentação no Legislativo. “Base unida e pronta para novas conquistas! Campos precisa de paz e estabilidade para seguir no caminho do crescimento”, postou Wladimir em suas redes sociais. Apesar de não aparecer na foto, o vereador Anderson de Matos também esteve presente na reunião. (Leia mais abaixo)

O texto foi acompanhado de uma foto com os vereadores que atualmente exercem mandato na Câmara, mais ainda outros que estão licenciados como Fábio Ribeiro (Secretário de Obras) e Leon Gomes (presidente da Fundação Municipal da Infância e do Adolescente). (Leia mais abaixo)

O prefeito comemora a adesão de vereadores ao governo de vereadores que estavam na oposição como Marquinho do Transporte (PDT), Luciano Riolu (PDT)e Nildo Cardoso (União Brasil). (Leia mais abaixo)

Outro que está perto de se somar também ao bloco governista é Anderson de Matos (Republicanos) que inclusive, por orientação do seu partido, pediu que retirasse seu nome da relação de assinaturas para a instalação da CPI da Educação, a exemplo do também já haviam feito os dois vereadores do PDT. (Leia mais abaixo)

Há rumores nos bastidores da Prefeitura de que outro vereador da oposição pode integrar ainda a base de sustentação do governo na Câmara. (Leia mais abaixo)

Mesmo com maioria na Câmara, a base governista não conseguiu impedir a CPI, que precisa de apenas nove votos para ser instalada, conforme o regimento interno da Casa. Os governistas acusam o presidente Marquinho Bacellar de passar por cima do Regimento da Câmara, em razão de ter arquivado CPIs sem passar pelo plenário, com a finalidade de atingir o governo municipal. Os vereadores da oposição querem ainda aproveitar o embalo para instalar mais outra CPI, a da Saúde. (Leia mais abaixo)

Enquanto isso, vereadores da base como Juninho Virgílio (União Brasil), vice-líder da bancada, e Nildo Cardoso  pregaram na tribuna da Câmara a exoneração de indicados da oposição que estavam na prefeitura, por conta do fracassado processo de pacificação entre os dois grupos políticos. (Leia mais abaixo)

O prefeito, nesta quinta-feira, já publicava no Diário Oficial as exonerações dos secretários de Turismo, Hans Muylaert, e de Qualificação e Emprego, Robson da Silva, o Robinho Pedala, além de dezenas de outros que ocupavam cargos comissionados. No lugar de Hans assumiu Patrícia Cordeiro; no posto de Robson entrou Felipe Knust. (Leia mais abaixo)

PRA CIMA – A munição dos governistas mira também contratos feitos pelo presidente da Câmara, Marquinho Bacellar (SD), com empresas prestadoras de serviço. O presidente do Legislativo se comprometeu a disponibilizar todas as informações aos vereadores da base. (Leia mais abaixo)

Construído por cima, através de uma articulação entre o prefeito, o governador Cláudio Castro (PL) e o presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), Rodrigo Bacellar (PL), o processo de pacificação fez água quando o presidente da Câmara, Marquinho Bacellar (SD) alegava que não era recebido pelo prefeito juntamente com os 25 vereadores para selar a pacificação e levar suas demandas para atender suas bases.

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