Feirantes comemoraram o movimento da segunda edição da Feira Agroecológica da Agricultura Familiar, que aconteceu nesse sábado (24), na Mitra Diocesana de Campos. Consumidores prestigiaram a feira, que objetiva ampliar os postos de comercialização de produtos locais diretamente por quem produz. (leia mais abaixo)
“O objetivo é aproximar quem produz alimentos de quem consome, divulgando a qualidade dos alimentos produzidos. Queremos que o campista privilegie o que é produzido no município, alimentos plantados, colhidos e transformados em um sistema de produção que respeita o meio ambiente, que segue os critérios de sustentabilidade, aproveitando tudo daquele produto para a criação de subprodutos, evitando o desperdício alimentos e tudo com foco na segurança alimentar e nutricional”, fala o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Almy Júnior, convidando os campistas a conhecerem a feira. (leia mais abaixo)
Quem também convida a população para conhecer a Feira Agroecológica é a feirante Érica Gomes Martins, da comunidade Cambucá, do Imbé. Na barraca de Érica, muitos aproveitaram para comer pastel frito na hora ou degustar caldo verde, que tem também a versão vegana. “É importante o povo da cidade vir comprar, valorizar o que a gente produz em Campos. A comunidade de Cambucá estava na fundação da Feira da Roça e, agora, voltamos a receber apoio e incentivo para diversificar a produção e obter uma renda extra participando das feiras. Isso é fortalecer a produção do agricultor familiar e dos assentamentos da reforma agrária”. (leia mais abaixo)
E várias pessoas prestigiaram o evento. “Eu acho super importante esse movimento. E tem de acontecer mais vezes. Atualmente todo mundo considera a questão do uso exagerado de agrotóxicos e aqui encontramos produtos frescos. É mais saúde, mais qualidade de vida para a gente”, destacou Verônica Monteiro que, acompanhada do marido Márcio Pascoal, comprou legumes descascados na hora, hortaliças, além de biscoitos e outros alimentos.
“Boa iniciativa. Produtos cultivados sem venenos, com a preocupação com a saúde do consumidor. Ainda tem comidas típicas, doces como pamonha. Está tudo muito bom, contou João Carlos Arantes que estava com a esposa Vera. Os dois compraram produtos variados. “Eu gosto muito dessa feira. Tudo natural e muitas coisas gostosas”, acrescentou Vera. (leia mais abaixo)
Fernanda Sá estava com amigos que tinham ido à missa e foram conferir a Feira Agroecológica. “Eu adoro. Estava vendo um queijinho ali, na barraca, e me contaram que as vacas são tratadas com homeopatia e em que outro lugar você vê isso? porque aqui você vê, né? Tem acho a iniciativa da Prefeitura fantástica, porque, além de ajudar as pessoas que criam, que plantam, que produzem, também traz mais saúde, mais bem-estar para a população. Eu acho interessantíssimo. Adorei”. (leia mais abaixo)
A feirante Raiana França Braga, que vendeu todos os queijos citados por Fernanda, explicou como aplica o conceito agroecológico à sua produção e o diferencial de seus produtos. (leia mais abaixo)
“A gente trabalha mesmo com homeopatia, então a gente tem um cuidado diferenciado com os animais, não damos hormônios, e até a alimentação primária deles é somente pasto. Assim, a gente tem todo esse cuidado com a alimentação dos animais e isso vai influenciar diretamente na qualidade do leite e dos produtos que dedicamos do leite. A diferença é essa preocupação com que o animal come, com o manejo e isso influência na produção de queijo e dos outros produtos que plantamos”, detalhou a feirante.
