“O Dia Mundial da Doença de Alzheimer, lembrado nesta terça-feira (21), deve ser uma data de conscientização sobre a importância do diagnóstico e do tratamento”. A afirmação é da médica geriatra Deborah Casarsa, que é coordenadora técnica do Centro de Referência da Doença de Alzheimer, em Campos, que funciona na Rua Primeiro de Maio, nº 43, no Centro, de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.(leia mais abaixo)
Por causa da pandemia pelo coronavírus, ela disse que não haverá nenhuma ação específica neste dia, mas a disseminação de informações, que traz conhecimento e ajuda no cuidado diário do paciente e seus familiares. A pandemia, no entanto, não afetou o funcionamento da unidade, que tem por meta atender 100 pacientes/mês.(leia mais abaixo)
Segundo Deborah, o Centro conta com uma equipe multidisciplinar, formada por médico (psiquiatra, neurologista e geriatra), psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, entre outros, que buscam oferecer um atendimento cada vez mais humanizado. “Oferecemos um serviço diferenciado, com diagnóstico precoce”, explicou. Mas, para receber esse atendimento diferenciado, a médica explicou que a pessoa vai precisar de um encaminhamento médico que comprove um declínio cognitivo leve. Esse encaminhamento pode ser de um médico da rede pública ou particular.(leia mais abaixo)
“De posse desse encaminhamento é preciso comparecer ao Centro para o agendamento da consulta, onde o paciente será submetido a testes específicos. Constatada a doença, ele é encaminhado ao médico e aos demais profissionais, se necessário, para o início do tratamento”, afirmou Deborah, que encabeçou a luta para a implantação do Centro, há mais de 10 anos.(leia mais abaixo)
Ela disse ainda que os medicamentos para tratamento do Alzheimer, doença neurodegenerativa, progressiva e ainda sem cura, são fornecidos pelo Estado e retirados na farmácia da Prefeitura, com base em uma série de critérios, que precisam ser atendidos pelo paciente.(leia mais abaixo)
“A idade é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença. É preciso ficar atento aos sinais, como alteração da memória recente, perda da autonomia, que é a capacidade de escolha, e da independência, onde a pessoa não consegue fazer o que deseja sozinho”, explicou.(leia mais abaixo)
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que existam cerca de 50 milhões de pessoas com Alzheimer no mundo. No Brasil, o número chega a 1,2 milhão de pessoas, sendo 100 mil novos casos diagnosticados por ano.