Rancheirada da Coesa movimenta Praça São Salvador com produtos típicos e música

Neste domingo, tem forró com Jorjão a partir das 20h

Foto: Divulgação.

A Praça das Quatro Jornadas e a Praça São Salvador estiveram movimentadas na tarde e noite deste sábado (1º) e prosseguem neste domingo (02) com as atrações da 43ª Rancheirada da Coesa (Comissão de Entidades Sociais e Assistenciais de Campos). A temperatura amena chegou a registar 19º C, mas a solidariedade aqueceu corações e alma de muita gente que compareceu para assistir ao show do cantor Lohan Luz e Banda, para reencontrar amigos e contribuir com as 25 entidades sociais filantrópicas e com as artesãs do Programa Economia Solidária que arrecadam fundos e renda com a comercialização nas tendas dos artesanatos e produtos naturais, como doces caseiros, bolos de milho, de coco, caldos,  milho verde e outros quitutes próprios da festas juninas, produzidos artesanalmente. (leia mais abaixo)

Uma das pessoas que há anos prestigia a Rancheirada da Coesa é a professora aposentada Rute Leite Cabral, de 92 anos.  Sem a necessidade de usar óculos, nem bengala e sem reclamar da temperatura que baixou consideravelmente ao anoitecer, Dona Rute passeou com o bisneto, de apenas três anos; visitou as tendas do setor de alimentação que comercializa quitutes tradicionais do período, admirou as peças produzidas pelas artesãs do Economia Solidária, curtindo brincar com o bisneto. (leia mais abaixo)

“Eu gosto de prestigiar pessoalmente a Rancheirada porque as entidades que integram a Coesa realizam um trabalho muito importante para auxiliar o próximo. É dever de cada um de nós ajudar a alguém sem saber a quem. Quem estende a mão é recompensado pela vida. Fui professora de crianças da mais tenra idade até a antiga quinta série e sempre ensinei princípios para formar a cidadania. Hoje ex-alunas e ex-alunos meus são cidadãs e cidadãos adultos e alguns estão com projeções até fora do Brasil.  Assim como cumpri meu dever de professora contribuindo com o ensino, devo contribuir aqui, prestigiando as pessoas das entidades e as pessoas que nelas atuam, também cumprindo seu papel”, ensina Dona Rute Leite Cabral, com a sabedoria dos altos dos seus 92 anos de vida.(leia mais abaixo)

Para assegurar que a organização das atividades e os eventos culturais transcorram dentro da normalidade, o Diretor do Programa Economia Solidária da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Sandro Figueiredo e a Assessora Técnica do Programa, Kátia Souto se mantêm presentes, com atenção nas tendas cuidando para que o atendimento ao público seja o melhor possível.(leia mais abaixo)

Sandro ressalta que “a programação integra o Circuito Cultural de Arraiás e consta de tendas com doces típicos, espaço kids para diversão das crianças, apresentação de grupos de quadrilha e shows com artistas de Campos. Além do show do cantor Lohan Luz neste sábado, no ritmo piseiro, consta na programação quatro grupos de forró, inclusive com o esperado Forró do Jorjão no domingo, a partir das 21h. Vale ressaltar que no domingo as atividades nas tendas e também as atividades culturais começam a partir das 11h”, informa Sandro Figueiredo.(leia mais abaixo)

ARTESANATO DE ALTO PADRÃO DA RANCHEIRADA DA COESA EM PORTUGAL

Para a artesã Carla Rangel, a Rancheirada é uma importante vitrine para fazer conhecer e comercializar seus artigos de artesanato. Várias peças de sua produção, como os anjos de crochê que estão sendo comercializados na 43ª Rancheirada da Coesa, na Praça São Salvador, também estão sendo expostos simultaneamente numa Feira de Artesanato em Portugal pelo Programa Economia Solidária. (leia mais abaixo)

“A Economia Solidária apoia uma rede de 200 artesãos de Campos e esse apoio é muito importante porque proporciona oportunidades para que nossa arte seja conhecida e também para que seja uma fonte de renda, inclusive uma fonte de renda única para alguns artesãos”, analisa Carla Rangel.(leia mais abaixo)

A  artesã Cleide Borges Cabeço produz diversas peças de crochê e considera que o artesanato é uma terapia. Uma das artesãs da Economia Solidária, ela está expondo suas peças numa das tendas da Economia Solidária, mas no intervalo do atendimento ao público ela não abre mão da agulha de crochê e dos carretéis.(leia mais abaixo)

“Eu gosto muito do artesanato e minha preferência é o tricô. Estar aqui nos faz bem. O apoio da Economia Solidária é muito importante por causa da logística que oferece para as artesãs”, observa Dona Cleide que produz tapetes, objetos de decoração, peças de vestuário e objetos de decoração que surgem de suas mãos habilidosas que manipulam rolos de linhas, lã e barbantes.

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