A coordenadora do Programa Bolsa Família da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct), Silvia Teixeira, participou de reunião de acolhida das famílias contempladas com o benefício no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da Penha. A ação aconteceu nesta quinta-feira (18) e contemplou os beneficiários que estudam em unidades escolares da Penha e bairros adjacentes, como a Escola Municipal José do Patrocínio.
“Essa ação visa dar continuidade à nossa proposta de trabalho que é erradicar a evasão e a infrequência, pelo viés da intersetorialidade, que nada mais é do que uma forma de construção articulada entre diferentes setores. Temos promovido diversas reuniões com as equipes da Secretaria de Saúde e da Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social, a fim de alcançarmos esse objetivo”, disse Silvia.
Já na quarta-feira (17), cerca de 70 diretores de escolas particulares de Campos participaram de reunião promovida pela Coordenação do Programa Bolsa Família da Seduct no Auditório da Prefeitura de Campos. A subsecretária da pasta, Rita Abreu, participou do encontro que contou, ainda, com membros do Conselho Municipal de Educação e a presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (SINEPE), Rosana Juncá.
Representando a escola Espaço Recreativo Criança Feliz, no Parque Aldeia, Jonas Carvalho falou sobre a reunião. “A palestra sobre o Bolsa Família foi fundamental para nós diretores de escolas particulares, para sabermos mais sobre o programa que é de extrema funcionalidade para as famílias e também para que possamos tranquilizar os pais e responsáveis quando nos procurarem para informações. Agradeço imensamente à coordenação do Bolsa Família, ao Sinepe e ao Conselho Municipal de Educação por nos proporcionar esse momento de conhecimento”, comentou.
Silvia explicou que o objetivo foi informar que o Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome estabeleceu o retorno do Programa Bolsa Família, que no governo anterior se chamava Auxílio Brasil. O programa estabelece o acompanhamento das Condicionalidades da Educação no qual os alunos de 4 a 5 anos precisam ter uma frequência de 60%, e de 6 a 18 anos, 75%. Quem não atingir esse percentual poderá receber advertência, bloqueio e suspensão do benefício.
“Nas escolas particulares observamos, de acordo com os últimos registros, que os alunos não apresentam infrequência, porém, temos percebido um grande índice de crianças com problemas de saúde, por exemplo, e isso deve ser informado. É um dado de extrema importância para as autoridades que lidam com essa área”, explicou a coordenadora.