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Portadores do vírus HIV vão ter acesso a três novos medicamentos pelo SUS; saiba quais são

Ministério da Saúde tem 180 dias para implementar a distribuição gratuita

Foto: Divulgação.

Portadores do vírus HIV vão agora ter acesso a três novos antirretrovirais na lista de tratamentos oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). São eles: Darunavir (800 mg), Dolutengravir (5 mg) e Raltengravir (100 mg, granulado). O Ministério da Saúde tem 180 dias para implementar a distribuição das medicações no SUS. (leia mais abaixo)

Segundo o ministério, os fármacos são essenciais para que o enfraquecimento do sistema imunológico seja evitado em pessoas que vivem com o retrovírus. Os antirretrovirais funcionam como uma barreira para diminuir as chances de infecções e internação. (leia mais abaixo)

“A incorporação dos novos medicamentos no SUS tem como objetivo ampliar o elenco de antirretrovirais disponíveis, ofertando para as pessoas vivendo com HIV/aids, medicamentos com formulação mais adequada às crianças, com maior comodidade posológica, maior potência e com menor toxicidade. A disponibilização dos medicamentos vai proporcionar maior adesão ao tratamento e melhoria na qualidade de vida dos pacientes”, explicou Beatriz Kamiensky, especialista do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde. (leia mais abaixo)

Descrição dos fármacos conforme a portaria ministerial:

O Darunavir 800 mg é destinado a pacientes vivendo com HIV, em falha virológica ao esquema de primeira linha (primeiros medicamentos usados) e sem mutações que indiquem resistência ao fármaco. (leia mais abaixo)

O Dolutegravir 5 mg é indicado como tratamento complementar ou substituto em crianças de dois meses a seis anos de idade. O medicamento se apresenta em forma de comprimidos dispersíveis. (leia mais abaixo)

Já o Raltengravir 100mg, granulado, está indicado para profilaxia da transmissão vertical em crianças com alto risco de exposição ao HIV. Considera-se de alto risco todas as crianças nascidas de mães que vivem com HIV e devem receber antirretroviral (ARV) como medida profilática para transmissão vertical. A criança é classificada em alto ou baixo risco de exposição, de acordo com critérios já estabelecidos em protocolos e diretrizes terapêuticas.

Fonte: Extra

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