Prestar atendimento emergencial a quem atravessa um dos momentos mais difíceis de sua vida quando acaba de receber a notícia da perda de um ente querido exige qualidades como preparo profissional e emocional, além de espírito de solidariedade para com o cliente. Esta é a rotina da equipe do Plano Assistencial Boa Viagem, que acaba de completar 30 anos de bons serviços à comunidade. O Campos 24 Horas ouviu o empresário Cláudio Rangel, fundador e diretor-presidente do Boa Viagem. (Leia abaixo)
“São 30 anos de bons serviços prestados, que não são 30 dias. Trata-se de um serviço de qualidade e que fazemos com muita dedicação e respeito pelos nossos clientes. Estamos realizando aqui uma comemoração simples, mas abençoada, para celebrar esta marca que acabamos de atingir”, afirma o empresário Cláudio Rangel, fundador e diretor-presidente do Boa Viagem, uma referência em Campos e em outros 12 municípios no Norte/Noroeste Fluminense e Região dos Lagos pelo atendimento diferenciado a pessoas no momento que perdem seus entes queridos. (Leia mais abaixo)
Cláudio avalia que Campos já fazia por merecer esta referência de atendimento. “A população acreditou em nosso trabalho e, graças a isso, estamos aqui há 30 anos. Eu apenas fico aqui na retaguarda, mas conto com a contribuição extremamente valiosa de cerca de 150 funcionários”, disse Rangel, que acumula uma larga experiência no ramo quando foi concessionário de serviços nesta área em Duque de Caxias, atuando depois em Goiás. (Leia mais abaixo)
A longevidade de três décadas e a consolidação do Boa Viagem tem uma explicação. “Atuamos num mercado muito competitivo, mas se sobressai aquele que é mais prudente e imprime maior nível de qualidade e grau de profissionalismo. Produto ou serviço quando é bom ele não fica na prateleira. É o que buscamos fazer para nos tornarmos referência no mercado em nossa área de atuação”, afirmou ainda. (Leia mais abaixo)
A excelência dos serviços levou o Boa Viagem a estender seus tentáculos a outros países, ao mesmo tempo em que criou uma estrutura para agilizar um atendimento à distância. “Temos clientes que vivem em outros países como Portugal, Irlanda e Canadá, que procuram proteger seus parentes que moram aqui em caso de necessidade. Buscamos ramificar nossos serviços. Se alguém está em Belém (PA) e precisar dos nossos serviços vai ser atendido no mesmo tempo em que ele pede e consegue receber uma pizza. E fazemos isso com atendimento de 24 horas ”, pondera. (Leia mais abaixo)
Mais do que uma relação de consumo entre cliente e empresa, Cláudio Rangel considera que a essência do trabalho do Boa Viagem vai muito além. “Nosso trabalho também funciona como um serviço de assistência social e amparo emocional às pessoas no seu momento mais difícil, o da perda de um ente querido. Encontramos o cliente num momento de muita fragilidade, com o seu emocional muito abalado pela perda. É preciso termos cuidado ao lidar com as pessoas neste momento, dizer as palavras certas naquele momento. Ao mesmo tempo precisamos deixar as pessoas à vontade para viver o seu momento de intimidade”, comentou. (Leia mais abaixo)
A disponibilidade para ouvir o cliente num momento de dor e lidar com o momento da perda é um exercício diário dos colaboradores do Boa Viagem. “Todos nós, humanos, temos um prazo de validade. O corpo humano não é eterno, a parte física vai, mas a parte espiritual fica. Vamos cuidar dela para que tenhamos conforto, e os nossos mortos tenham a luz e paz de Deus”, frisou Cláudio. (Leia mais abaixo)
Na busca da melhoria de atendimento aos clientes, Cláudio anuncia novidades no plano de expansão da empresa. “Adquirimos um prédio antigo aqui mesmo na Rua Formosa onde vamos fazer uma reforma para melhor receber nossos amigos clientes, ampliando a qualidade do atendimento”.
Quando a pandemia da Covid-19 que causou gigantesco aumento de óbitos no mundo, o Boa Viagem já estava preparado para se desdobrar em sua capacidade de atendimento. “Ficamos sempre antenados com o que acontece no mundo, e já sabíamos aquela altura que o que acontecia pelo mundo afora chegaria até nós como aconteceu. E nos preparamos para isso”, admitiu. (Leia mais abaixo)
A credibilidade alcançada em 30 anos do Plano Assistencial Boa Viagem, Cláudio Rangel atribui à dedicação, empenho e profissionalismo de sua equipe. “Nós procuramos ser verdadeiros, é o que digo sempre à minha equipe. Cumprindo aquilo que combinamos com o cliente vamos andar sempre nas ruas com a cabeça erguida e gozar do privilégio que temos em sermos referência. Nosso trabalho é difícil. Quando você entra numa loja e compra um colchão, a loja tem vários dias desde o momento da aquisição do produto até a entrega. Nós, não. O cliente liga informando que um parente faleceu, temos que resolver a situação em algumas horas. É hora de providenciar tudo quase cronometrado, desde a liberação do corpo, a urna, as flores, os procedimentos burocráticos em cartório ou hospital, entre outros itens importantes”, explica. (Leia mais abaixo)
Em meio aos dramas de perdas e lágrimas por perdas, ao longo de todo esse tempo histórias não faltam a Cláudio, com surpresas agradáveis, outras nem tanto. (Leia mais abaixo)
— Já houve caso de alguém ter recebido notícia da morte de um familiar, e vermos um filho chorando a suposta perda de um pai e a esposa dizendo, entre emocionada e aliviada, ao ver o corpo. “Mas esse não é o meu marido!”. Já houve filho e parentes querendo que tirasse o bigode do falecido, outros não concordavam. Um parente querendo que o defunto fosse sepultado com um terno, já um outro familiar queria outro vestuário. Houve caso de artista que queria ser enterrado ao som de um samba ou outra música. Uma parte dos amigos e da família providencia a música e aí chega um parente e discorda, afirmando que aquilo era desrespeitoso. E tem fã de artista famoso que quase se atira ali no túmulo. Todo dia temos essas histórias que fazem parte da nossa rotina e das reações normais do ser humano — contou. (Leia mais abaixo)
Além de Campos, onde fica a sua base, o Boa Viagem possui unidades de atendimento em Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Cardoso Moreira, Carapebus, Italva, Macaé, Quissamã, Rio das Ostras, São João da Barra, São Francisco de Itabapoana, São Pedro da Aldeia e Unamar.
