Pampolha é peça-chave para Bacellar, e Paes tenta apoios de Wladimir e Neves

Campos 24 Horas mostra como Rodrigo Bacellar e Eduardo Paes se mexem de olho na eleição de governador de 2026

Por: Belman de Alvarenga Heitor

Fotomontagem: Campos 24 Horas.

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Postado por Fabiano Venancio – A disputa nos bastidores com vistas à eleição de governador do Rio no ano que vem tem aspirantes que já mexem as peças do tabuleiro político com vários alvos, como o apoio de prefeitos e a cadeira de governador, além de uma vaga no Tribunal de Contas. Entre esses possíveis candidatos ao Palácio Guanabara, estão dois políticos poderosos: o presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), deputado campista Rodrigo Bacellar (União Brasil), e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD). Em conversa com membros de vários partidos, o Campos 24 Horas foi informado que há apoios considerados vitais para fortalecer as possíveis candidaturas a governador tanto de Bacellar quanto de Neves. Entre eles, prefeitos de cidades com grande número de eleitores, como Wladimir Garotinho (PP), de Campos, Rodrigo Neves (PDT), de Niterói, e Washington Quaquá (PT), de Maricá. (Leia mais abaixo)

No caso de Paes, a tentativa é de expandir as bases da sua pré-candidatura além da capital. Já para Bacellar, há uma “peça-chave” no xadrez eleitoral de 2026: o vice-governador Thiago Pampolha (MDB).

Bacellar e Pampolha estavam afastados e, por um tempo, até desafetos. Eles, contudo, se reaproximaram e tiveram conversas nas últimas semanas, segundo fontes do Campos 24 Horas. Em razão do vice-governador também figurar como possível candidato ao Executivo estadual, os dois buscam agora consenso para definir quem será o candidato à direita para o Governo do Rio em 2026.  (Leia mais abaixo)

COM A MÁQUINA NAS MÃOS  – Rodrigo Bacellar já recebeu inclusive apoio do governador Cláudio Castro (PL), que deve ser candidato ao Senado o à Câmara Federal. Com isso, Bacellar teria o apoio da potente máquina do governo estadual. O deputado campista, porém, segundo as mesmas fontes da Alerj,  só aceitaria vir como candidato caso esteja sentado na cadeira de governador. E aí entra a posição do vice-governador Pampolha.

Bacellar sentado na cadeira de governador a partir de abril de 2026, circunstância que só viria se suceder caso Castro venha mesmo pedir licença para se candidatar ao Parlamento em Brasília e o vice Pampolha (MDB) abrir mão do cargo.  (Leia mais abaixo)

Vale ressaltar que, em 2026 haverá uma disputa por uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE). A cadeira no TCE é cobiçada pelo alto salário e pela segurança da vaga.

PAMPOLHA CANDIDATO À REELEIÇÃO – Fontes do Campos 24 Horas no MDB informam que, caso Pampolha assuma o governo do Rio e, com a máquina nas mãos, poderia se candidatar à reeleição. A possível candidatura teria o respaldo da cúpula do seu partido. Pampolha conta com o apoio do ex-prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis, presidente estadual do MDB e secretário estadual de Transportes do governo de Cláudio Castro. (Leia mais abaixo)

A respeito de Pampolha, Rodrigo Bacellar tem evitado falar sobre o assunto publicamente. A interlocutores, o presidente da Alerj confirma que só vai concorrer em 2026 se estiver sentado na cadeira do governador.

Além da questão de Pampolha, o deputado campista é considerado poderoso no estado e busca alicerçar sua base de apoio nos 92 municípios do Estado, onde tem assumido compromissos com prefeitos que lhe tem encaminhado suas pautas e demandas. (Leia mais abaixo)

O braço de apoio à sua pré-candidatura é a recém-criada Secretaria Estadual de Desenvolvimento do Interior comandada pelo deputado licenciado Jair Bitencourt (PL) ex-prefeito de Itaperuna.

PAES ALÉM DA CAPITAL E APOIO DE PREFEITOS – Já Eduardo Paes, favorito na disputa, ancorado nos votos da capital, tenta se aproximar de alguns prefeitos do interior como Wladimir Garotinho (PP) em Campos, entre outros. O prefeito da capital pode ainda contar com o apoio dos prefeitos Rodrigo Neves (PDT), de Niterói, e Washington Quaquá (PT), de Maricá. Este último estaria disposto a negociar o apoio em troca de uma vaga de vice-governador para o seu filho Diego Zaidan (PT), que disputa a presidência estadual do PT no estado do Rio. (Leia mais abaixo)

A Baixada Fluminense está também na mira de Paes para expandir as bases da sua pré-candidatura além da capital.

A disputa da sucessão estadual se antecipa com inevitável influência da polarização no plano nacional. Enquanto Eduardo Paes se afigura com o candidato do presidente Lula (PT), Bacellar busca o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Fotomontagem: Campos 24 Horas.

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