Oitava captação de órgãos do ano no HFM

A captação beneficiará dois receptores, que estavam aguardando na fila estadual à espera de um órgão para transplante

Foto: César Ferreira/Secom.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Programa Estadual de Transplante (PET) e o NF-Transplantes, contabilizou mais uma captação de órgãos, a oitava deste ano. O procedimento aconteceu na última quarta-feira (27) – Dia Nacional da Conscientização sobre Doação de Órgãos –, no Hospital Ferreira Machado (HFM), quando foram retiradas as córneas de um paciente de 60 anos. A autorização foi referendada pela família do doador.(leia mais abaixo)

A captação, que foi realizada pela equipe do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), beneficiará dois receptores cadastrados no Programa Estadual de Transplantes, de acordo com critérios técnicos e clínicos.(leia mais abaixo)

“As autorizações e captações para doação de órgãos e tecidos têm proporcionado, não só a sobrevivência e melhoria de qualidade de vida aos receptores cadastrados no Programa Estadual de Transplantes, como vem colocando o HFM como o mais efetivo na região Norte Fluminense, ao longo dos anos”, disse o psicólogo Luis Cosmelli, integrante da equipe do NF-Transplantes.(leia mais abaixo)

CAPTAÇÕES – Em 2022, o programa contabilizou 13 doações de múltiplos órgãos, superando os números de 2021, quando foram registradas 9 doações. As doações efetivadas em 2022 possibilitaram a realização de 13 transplantes de córneas, 12 de fígados, 10 de rins, duas peles, dois ossos e dois tendões, beneficiando 36 pessoas.(leia mais abaixo)

Já as de 2021 ajudaram a salvar a vida de 32 pessoas, que receberam 10 córneas, 6 fígados e 16 rins. O NF-Transplantes é vinculado à Central Estadual de Transplantes (CET) e à Organização de Procura de Órgãos (OPO), sediada em Itaperuna.(leia mais abaixo)

O Norte Fluminense Transplante é pioneiro nas ações e procedimentos pró-transplantes no interior do estado do Rio de Janeiro, junto ao Programa Rio Transplantes. Pode ser doadora qualquer pessoa que venha a morrer por morte encefálica. Apenas algumas doenças, como alguns tipos de câncer e o HIV, impedem a doação. Para doar tecidos, além da morte encefálica, o doador pode ter tido parada cardíaca.

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