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Núcleo de Políticas LGBTQIA+ é inaugurado em Quissamã para promover acolhimento e serviços integrados

O espaço funciona em anexo ao Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS), no Sítio Quissamã

Foto: Divulgação.

Começou a funcionar em Quissamã nesta quarta-feira (20) o Núcleo de Políticas LGBTQIA+. A iniciativa é da Prefeitura de Quissamã,por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, e busca atuar com acolhimento humanizado, informação e mobilização de políticas públicas de combate à LGBTfobia. O espaço funciona em anexo ao Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS), no Sítio Quissamã. (Leia mais abaixo)

Além da parte social, o atendimento ao público LGBTQIAPN+ também demanda atenção para a saúde, com ida ao endocrinologista, atendimento ambulatorial, retificação de nome, orientação jurídica e psicológica. O trabalho será feito de forma integrada, segundo a secretária de Assistência Social, Tânia Magalhães. (Leia mais abaixo)

“É uma conquista muito importante, porque vamos acompanhar e acolher público LGBTQI+ e suas demandas de forma mais direcionada. Esse é um trabalho integrado, uma parceria importante, não só da Assistência mas também da Saúde, em que todas as equipes foram capacitadas justamente para acolher e para direcionar esse melhor atendimento”, comentou. (Leia mais abaixo)

A secretária de Saúde, Milena Viana, comentou a parceria. “Vamos atuar junto com a Assistência Social atendendo esse grupo no Centro de Saúde, onde a coordenadora de Ações Programáticas, Amanda Assis, vai coordenar esse trabalho com o coordenador de Saúde do Homem, Antônio Carlos Silva, e outros profissionais. Estamos sempre de portas abertas para receber todos os usuários e acolher da melhor forma possível”, disse. (Leia mais abaixo)

Ao longo do ano, equipes das secretarias de Assistência Social, Saúde e de Educação de Quissamã participaram de diferentes jornadas formativas para acolhimento ao público, com capacitações sobre atendimento, acesso a direitos básicos, trabalho na prática, acolhimento institucional, a importância do respeito, da autodefinição, da escuta, a invisibilização que ocasiona a violência, acesso ao mercado de trabalho, papel da medicina na construção do que entendemos por gênero e sexualidade, entre outros temas. (Leia mais abaixo)

“A porta de entrada do atendimento será feita pelo serviço social, que a partir da escuta do usuário vai fazer os devidos encaminhamentos para a saúde, para o nosso setor jurídico, para a psicologia. A proposta é criar políticas e acolher essas demandas que a gente sabe que existem e que estão reprimidas dentro do município”, disse a coordenadora do CREAS Flávia Lúcia da Silva.

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