Muita música e alegria no IV Festival de Música da Maturidade

Evento aconteceu no Clube da Terceira Idade. Ao todo foram 19 apresentações que promoveram boa música e diversão à plateia presente

Foto: Divulgação.

Cantoria, boa música e muita emoção. Esse foi o tom do IV Festival de Música da Maturidade, que aconteceu na tarde desta quarta-feira (26), no Clube da Terceira Idade. O evento reuniu os idosos que participam das aulas de violão e canto coral, oferecido pelo espaço. A edição deste ano contou com 19 apresentações com clássicos de grandes nomes da música brasileira, incluindo Roberto Carlos, Ângela Maria, Alcione, Chico Buarque, entre outros. (leia mais abaixo)

A subsecretária de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, Rosilani Tavares, afirma que, “apesar de termos um braço da saúde, nós somos da assistência, então oferecemos várias atividades voltadas à socialização, interatividade. Temos aulas de violão e canto coral, onde muitos realizam o sonho de uma vida que, por conta de seus afazeres, trabalho e filhos, não tinham oportunidade de realizar. Aqui eles fazem amizade, interagem, se divertem, compartilham suas experiências e isso faz muito bem aos nossos idosos. É isso que queremos, que eles tenham longevidade, mas longevidade com qualidade. Esse festival é só um exemplo desse trabalho”. (leia mais abaixo)

A emoção ficou por conta de Maria José Ferreira, que abriu o IV Festival de Música da Maturidade. Acometida por um Acidente Vascular Cerebral (AVC) aos 49 anos, Maria, que hoje tem 75 anos, viu sua vida se transformar. “Comecei a frequentar a Terceira Idade assim que completei 60 anos e foi um divisor de águas para mim. Aqui me sinto renovada, pois eu vivi plenamente até o AVC”, desabafa Maria José. (leia mais abaixo)

Compositor e cantor, José Barreto, 82 anos, conta com satisfação o bem que faz participar das atividades do Clube da Terceira Idade para a sua saúde mental e física. “Eu canto e tenho sete músicas compostas. Estar aqui me faz muito bem, me sinto vivo e útil”. (leia mais abaixo)

“A proposta do festival é que os alunos das aulas de violão e de canto coral possam fazer apresentações individuais ou em grupo para mostrarem seus talentos e tocarem a música que preferirem”, explica o professor de música, Luiz Fernando Rocha que, ao longo de dois meses, orientou os alunos na escolha das músicas e fez a produção musical adequando os tons e acordes, respeitando o nível vocal de cada aluno. (leia mais abaixo)

“O prazer de tocar um instrumento, de cantar e de fazer arte, ajuda o idoso a desenvolver a sua sensibilidade, a sua criatividade, a sua cosmovisão, colocando-o em contato com outras formas de pensar e ver o mundo, aumentando o seu autoconhecimento e sua autoestima. Temos tudo isso em mente nos projetos musicais que desenvolvemos no Clube da terceira Idade, a “Orquestra de Violões da Terceira Idade”, composta pelos alunos de violão da casa, e o “Coral Doce Canto”, com eles, estamos realizando sonhos e buscando colaborar para que os participantes tenham uma vida mais saudável, que aprendam coisas novas e que, sobretudo, se divirtam”, finaliza o professor.

 

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