Para quem quer emagrecer ou manter a saúde, um dos conselhos mais tradicionais da nutrição é comer de três em três horas. A ideia tem origem histórica, mas hoje é vista com ressalvas. (Leia mais abaixo)
A nutricionista Giovanna Agostini, que atua em Santa Catarina, conta que a recomendação foi criada por Frederick Starr, um nutricionista de Harvard que acreditava que o hábito ajudaria a acelerar o metabolismo e queimar mais calorias. “No entanto, com o avanço da ciência, percebemos que isso não funciona para todos”, diz.(Leia mais abaixo)
Comer de três em três horas é um mito
Segundo as nutricionistas ouvidas pelo Metrópoles, o horário ideal de cada refeição varia de acordo com o tipo de alimentação, objetivos individuais, possíveis condições de saúde e sinais de fome.(Leia mais abaixo)
Giovanna destaca que aspectos como o biotipo corporal, idade, prática de atividade física e até mesmo o apetite ao acordar influenciam a frequência alimentar. “Há pessoas com metabolismo mais acelerado que precisam de mais refeições ao longo do dia, enquanto outras, com metabolismo mais lento, podem se beneficiar de menos refeições”, explica. (Leia mais abaixo)
É importante que a dieta seja adaptada à rotina e aos objetivos do paciente. “A melhor dieta é aquela que cabe no dia a dia, na condição financeira, e que é prazerosa. Só assim é possível mantê-la e alcançar os resultados desejados”, afirma.(Leia mais abaixo)
A nutricionista Bianca De Luca, que atende em São Paulo e Sorocaba, reforça que sinais de fome, como irritabilidade e sonolência, são bons indicativos de quando é hora de comer.(Leia mais abaixo)
“Em média, passamos a sentir fome após duas ou três horas da refeição, mas isso varia conforme o tipo de alimento ingerido. Refeições leves, como as vegetarianas, podem ter intervalos menores, enquanto condições digestivas como disbiose podem mascarar a fome”, esclarece. Para ela, a avaliação nutricional é essencial para criar um plano alimentar eficiente e individualizado.(Leia mais abaixo)
Riscos e benefícios de permanecer longos períodos sem se alimentar
O jejum intermitente é uma prática que alterna momentos de alimentação com períodos prolongados sem comer, podendo variar entre 12 e até 24 horas sem ingestão de alimentos. A estratégia ganhou popularidade principalmente para a perda de peso.(Leia mais abaixo)
A nutricionista Giovanna explica que o jejum intermitente promove uma espécie de “reset metabólico”, ajudando a reprogramar as células, eliminando as “ruins” e preservando as saudáveis. “Inclusive, pode ser benéfico até para pessoas em tratamento contra o câncer”, destaca ela.