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Mauro Silva, Campos e o futuro: Planos, soluções e investimentos

Secretário de Desenvolvimento detalha investimentos do governo Wladimir e discute o futuro do município durante encontro na Firjan

Foto: Ascom/Firjan.

Postado por Fabiano Venancio – Todos reconhecem que Campos chega a 2023 com as finanças em dia e grandes avanços do governo Wladimir Garotinho na saúde, social, educação e obras estruturantes. Mas, agora cabe ao secretário municipal de Desenvolvimento Mauro Silva a implementação de soluções para incentivar o setor produtivo, a fim de que os campistas tenham mais oportunidades de trabalho, de educação, de lazer. Mauro ser reuniu na última quarta-feira com o Conselho Empresarial da Firjan Norte Fluminense e convidou os empresários que compõem a federação a ajudarem a pensar a Campos do futuro, tendo no horizonte desde as necessidades de melhorias de infraestrutura às perspectivas de investimentos privados na região. O Secretário também detalhou os atuais investimentos dos governos municipal e estadual de cerca de R$ 500 milhões em obras em Campos, com a recuperação de bairros, construção de pontes, estímulo ao agronegócio, revitalização do Centro, construção de terminais de integração do transporte público, entre outros. (leia mais abaixo)

 

“Contamos com o apoio da Firjan, com seu corpo técnico de excelência, para criarmos alternativas econômicas e definirmos as prioridades da nossa linha de atuação. Vamos encaminhar à federação o novo Plano Diretor, com as diretrizes de um programa que reúne todas as informações necessárias aos investidores. E vamos encaminhar também toda a nossa programação de investimentos, para que possamos acompanhar juntos e definir as melhores estratégias”, destacou o secretário. (leia mais abaixo)

 

Mauro Silva, que assumiu a pasta no início deste ano, destacou que está realizando um estudo para mapear o atual estágio de desenvolvimento da cidade, suas principais necessidades e o que é necessário fazer para mudar o patamar do município nos próximos anos. (leia mais abaixo)

 

“A iniciativa privada já vem licenciando uma série de projetos de energia renovável que poderão atrair as mais diversas indústrias. Mas para isso, é preciso um esforço político com conjunto para buscar a aprovação dos marcos regulatórios em Brasília, além de focarmos nas melhorias de infraestrutura, interligando o Porto do Açu a diferentes modais e regiões do país”, destacou o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira. (leia mais abaixo)

 

Os conselheiros quiseram então saber quais são as principais obras em andamento e seus respectivos prazos. Mauro destacou investimentos de cerca de R$ 500 milhões, em parceria com o Governo do Estado, para uma série de obras de infraestrutura, desde vias de acesso, como a da Ponte da Integração, à recuperação de bairros. Outros pontos destacados foram a construção de 36 pontes, que poderão estimular o agronegócio; a reforma do Shopping Estrada; a revitalização do Centro e do Quadrilátero Histórico; e a construção de três terminais de integração do transporte público para baldeação de vans e ônibus. (leia mais abaixo)

 

Durante a reunião na sede da representação regional, os conselheiros e o secretário também puderam conhecer de perto as mudanças que o gás poderá trazer à região. O gerente de Projetos de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, Thiago Valejo, destacou investimentos da ordem de R$ 11,5 bilhões apenas no Norte Fluminense, atraindo toda uma cadeia produtiva como indústrias petroquímicas e de fertilizantes. O mesmo estudo, com sete pautas prioritárias que incluem o desenvolvimento de plantas de hidrogênio, energia solar e eólica offshore, foi entregue recentemente ao novo secretário estadual de Óleo, Gás e Energia, Hugo Leal. (leia mais abaixo)

 

Conselheiro da Firjan e gerente de Relacionamento com Comunidades do Porto do Açu, Wanderson Primo destacou que as iniciativas necessárias para a viabilização desses projetos já estão acontecendo agora, como o licenciamento de área para instalação de plantas de hidrogênio e o licenciamento ambiental do parque eólico offshore na região. (leia mais abaixo)

 

“Somos um Porto focado na transição energética, mas queremos atrair também as indústrias responsáveis, por exemplo, pela fabricação das turbinas eólica offshore. Qualquer país do mundo gostaria de ter apenas um quarto do que o Norte Fluminense tem, mas é preciso avançar nos dispositivos regulatórios e na infraestrutura de aproveitamento do gás, seja como matéria-prima para outros produtos, seja como fonte de energia, a fim de transformarmos toda essa riqueza em benefício para a sociedade”, disse Wanderson.

(Redação do Campos 24 Horas com informações da Ascom/Firjan)

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