Pela primeira vez, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), conseguiu registrar a aparição do Gato-Maracajá (Leopardus wiedii), espécie rara, nativa da Mata Atlântica, na Estação Estadual de Guaxindiba (EEEG), no Norte Fluminense. O animal já havia sido detectado em armadilhas fotográficas, mas somente na última quarta-feira (5) os guarda-parques conseguiram fotografá-lo. (leia mais abaixo)
“O Instituto Estadual do Ambiente atua diariamente para contribuir com a preservação da biodiversidade fluminense, além de estimular e promover o desenvolvimento sustentável do estado. Dessa forma, o Rio de Janeiro mantém o seu legado enquanto vanguarda socioambiental do país e colabora para um futuro ecologicamente viável”, afirma o presidente do Inea, Philipe Campello. (leia mais abaixo)
A foto foi feita durante ação de educação ambiental com uma escola da região, dentro da EEEG. Há cinco anos sabe-se da existência do Gato-Maracajá na unidade, devido a uma pesquisa científica realizada pela Universidade Estadual Do Rio de Janeiro (UERJ), que o encontrou após a instalação de câmeras trap em toda a estação. Contudo, o animal nunca havia sido visto pessoalmente até a semana passada, quando começaram a monitorá-lo após um pesquisador o ver andando pela mata. (leia mais abaixo)
O Gato-Maracajá é um felino de hábitos noturnos e solitários característico da Mata Atlântica e será incluído no Plano de Manejo de Guaxindiba. “Essa espécie aparece nas florestas com características de deciduidade, ou seja uma estação com chuvas intensas de verão, seguidas por um período de estiagem. É raro de ser visto aqui, mas é daqui e ficamos muito felizes em finalmente podermos registrá-lo”, afirma a gestora da EEEG, Vânia Maria.