Vítima dos pacotes econômicos que os burocratas empurram goela adentro da população, o cidadão estava desempregado e sem um atalho para a sobrevivência. De repente, a saída que encontrou foi montar um ponto para vender seu churrasquinho ou sua pipoca. O negócio estava até dando certo. Até que veio a pandemia da Covid-19. E ao alento que lhe marcava o semblante sobreveio o revés, seguido de um abatimento sem horizontes e perspectivas. Nesta altura da pandemia, mesmo com as restrições definidas pelas autoridades, essas pessoas que voltam às suas atividades têm hoje como grande parceiro o Fundecam (Fundo de Desenvolvimento de Campos). O presidente do Conselho Autorizativo do Programa de Microcrédito do Fundecam, Mauro Andrade, falou ao Campos 24 Horas sobre os critérios dos contratos de financiamento. (leia mais abaixo)
Até esta quarta-feira (21), quando mais 40 novos contratos aprovados estarão sendo assinados num montante de R$ 239 mil, a aplicação de recursos do Fundo, que é originária dos royalties do petróleo, ultrapassará a marca de R$ 1 milhão com a contrapartida de 430 empregos. (leia mais abaixo)
— Muita gente passou por esta situação, vivendo um drama terrível e de muitas dificuldades. Mas graças ao Fundecam essas pessoas tiveram uma porta aberta para tocar seus negócios com empréstimos a juros de 2% ao ano, coisa de pai pra filho — disse o presidente do Conselho Autorizativo do Programa de Microcrédito do Fundecam, Mauro Andrade. Os contratos de financiamento variam entre R$ 3 mil e R$ 6 mil. (leia mais abaixo)
Bancário há 38 anos, com formação em direito, administração, Mauro Andrade traça o perfil do empreendedor que tem buscado no Fundecam. (leia mais abaixo)
— São pequenos micronegócios do ramo de alimentação como um comércio de quentinhas ou uma pequena lanchonete, doceiras, pipoqueiros ou artesãs, profissionais como mecânicos ou cabeleireiros, pessoas que saíram da informalidade para o mercado formal como micro empreendedores individuais e estão se dando muito bem. E nos dão a certeza de que estamos no caminho certo, chegando a estes números em tão pouco tempo — afirmou. (leia mais abaixo)
Andrade lembra que os empreendedores que atuam no setor de festas e eventos foi um dos mais atingidos com a pandemia. “São pessoas que prestam serviços na organização de festas e eventos, as mais sacrificadas na pandemia porque foram os últimos negócios voltaram a funcionar nesta retomada dos negócios. Tiveram muitos prejuízos e passaram sérias dificuldades com a pandemia, mas que tiveram esta oportunidade de decolar seu negócio com uma pequena ajuda, graças a sensibilidade deste governo e diante das dificuldades que essas pessoas tiveram durante esta pandemia”, comentou ainda. (leia mais abaixo)
O gestor pontua também que após celebrar contrato com o Fundecam, o micro empreendedor recebe apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico — à qual o Fundecam se encontra vinculada — que faz acompanhamento e auxiliam na gestão desses pequenos negócios. (leia mais abaixo)
— A Secretaria de Desenvolvimento Econômico tem várias subsecretarias que são nossos braços de apoio em suas diferentes tarefas, assim como o Sebrae, que também tem sido nosso parceiro para darmos este tipo de suporte — informou. (leia mais abaixo)
Mauro Andrade frisa ainda que a prioridade é atender a pessoas que estão trabalhando na informalidade, porém a caminho de montar um negócio formal, mas também os que estão já legalizados formalmente, se mantém adimplentes e precisam de outro “empurrão” como micro empreendedor individual (MEI). (leia mais abaixo)
— Empréstimo é concedido dentro dos limites previstos nas regras que criou o Fundecam. Desde que a pessoa não esteja negativada no Serasa qualquer microempreendedor que queira montar seu negócios ou já esteja com ele montado, vamos fazer uma analise de sua solicitação, submetendo-a ai comitê de crédito e, uma vez aprovado, já pode dispor do acesso ao recurso pretendido. Dentro de 30 dias ele começa a pagar a primeira das 18 parcelas — acrescentou.