Gilson: ‘Não podemos perder a Policlínica de Campos’

Presidente da Associação dos Servidores Militares ofereceu sua estrutura para instalação provisória da unidade de saúde que assiste policiais militares

Foto: Campos 24 Horas e Divulgação.

O presidente da Associação dos Servidores Militares Estaduais do Norte e Noroeste Fluminense (Asmennf), Gilson de Souza Gomes, disponibilizou a estrutura física da instituição para instalação provisória da Policlínica da Polícia Militar (PM), que foi destruída num incêndio no último sábado (4), em Campos. De acordo com ele, o prédio tem 10 salas que podem ser usadas como ambulatórios para atendimentos especializados, e o andar superior ainda oferece espaço para criação de mais 10 salas. Representantes da Diretoria Geral de Saúde (DGS) da PM visitaram o local. No momento, a Asmennf aguarda um posicionamento do Comando Geral da PM sobre a possível utilização do espaço.

“Não podemos perder a Policlínica de Campos. Nossa maior preocupação é assegurar que os militares continuarão tendo o serviço prestado aqui. A Policlínica  mais perto de nós fica em Niterói. Não é viável sair daqui para buscar atendimento lá. Além do mais, sabemos que se o efetivo da Policlínica de Campos for deslocado para outro lugar, eles não voltarão para cá, e o serviço aqui ficará seriamente comprometido. Por isso a nossa pressa em resolver a questão. Sabemos que a estrutura da Asmennf pode receber a Policlínica, então oferecemos o espaço. Estamos aguardando uma resposta do Comando Geral da PM”, disse Gilson ao Campos 24 Horas.

Ele ainda destacou que a Policlínica atende a diversas especialidades, dentre elas psicologia, neurologia, fisioterapia, entre outros. “Sabemos o quanto nossos policiais precisam de apoio psicológico hoje em dia. Esse e tantos outros atendimentos não podem ser interrompidos para os nossos militares. Brigamos muito para conquistar a vinda dessa Policlínica para Campos. Não podemos perder toda essa estrutura que atende tão bem aos nossos militares. A hora de lutar é agora. A Asmennf está cumprindo com o seu papel de zelar pelo bem estar da categoria”, ponderou o presidente da Associação.

 

História

 

Gilson lembrou que a Policlínica da Polícia Militar em Campos foi conquistada na gestão do então comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), coronel César Vieira.

“Estávamos juntos na festa de aniversário do coronel, quando surgiu o assunto sobre a necessidade da instalação de uma policlínica em Campos. Ele abraçou a ideia de imediato e lutou bravamente por essa conquista. Acompanhei todo o processo ao lado dele, o apoiando no que preciso fosse. Quando a unidade foi inaugurada, o coronel já não era mais o comandante do 8º BPM, mas ele vibrou pela conquista como se aqui estivesse. Não podemos perder a unidade em Campos. Seguiremos lutando para mantê-la, e continuar prestando um serviço de saúde de qualidade para nossos militares”, contou Gilson.

A Policlínica da Polícia Militar em Campos foi inaugurada em 15 de setembro de 2011. Sua atribuição e, portanto, o exercício da atividade de assistência médica e odontológica em nível ambulatorial atende aos policiais militares e seus dependentes legais de todos os municípios de cobertura do 6º Comando de Policiamento de Área (CPA).

A Policlínica de Campos, como unidade secundária, presta seus serviços através de uma equipe multidisciplinar, contemplando os serviços ambulatoriais de clínica médica, ortopedia, neurologia, fisioterapia, pediatria e puericultura, odontologia, Laboratório de análises clínicas, raios-x, mamografia, cardiologia, ginecologia e psicologia. Disponibiliza ainda para atendimento aos policiais uma Junta Ordinária de Inspeção de Saúde (JOIS), composta por 3 médicos

 

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