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Garotinho avalia fiasco das manifestações: “Ninguém toca na questão da dívida pública”

Foto: Campos 24 Horas/arquivo.

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(Por: redação do Campos 24 Horas) – O ex-governador Anthony Garotinho postou nas redes sociais nesta terça-feira (14) uma avaliação das fracas manifestações do Movimento Brasil Livre, no domingo passado, que contou com setores da direita conservadora dissidente do atual governo e alguns partidos de esquerda com o PDT e o PC do B. Para Garotinho, o povo não compareceu às manifestações em razão da falta de propostas e medidas para sanar questões cruciais como o problema da dívida pública, que consome metade do orçamento federal.  (leia mais abaixo)

 

— A manifestação foi um fiasco. Prevendo mais gente em cima do palanque do que no chão, o PT e o PSOL pularam do barco e tentaram organizar um ato pra chamar de seu. A situação foi tão vexatória, que em alguns pontos do país havia mais policiamento que manifestante. Teve até um caso inusitado, ocorrido durante a falação de uma deputada que terminou seu discurso gritando,”Fora Bolsonaro, Viva Maduro” — disse.  (leia mais abaixo)

 

Garotinho afirmou que a parlamentar não deve conhecer a Venezuela.”Minha filha que é missionária passou seis meses em Pacaraima. A igreja dava fundos para a Venezuela e fica de frente para o Brasil. O povo está morrendo de fome, sem emprego, sem esperança. Parece coisa de maluco. Isso deixa o povo brasileiro mais confuso ainda”, analisou ainda. (leia mais abaixo)

 

— É hora de se perguntar: por que o povo não foi pra rua protestar contra o desemprego que atinge mais de 14 milhões, os quase 600 mil mortos da pandemia, a inflação que volta a subir, principalmente o preço dos alimentos, com a gasolina beirando os R$7,00 e a miséria que voltou a tornar as ruas moradia de milhares de pessoas? A resposta é simples: ninguém propõe medidas para solucionar esses problemas — diagnosticou. (leia mais abaixo)

 

Garotinho lembrou que João Dória, João Amoedo, Ciro Gomes e Nelson Mandetta repetiram quase que o mesmo discurso.   “E foram aplaudidos entusiasticamente, por incrível que possa parecer, por integrantes da família Setúbal (Itaú-Unibanco), Moreira Salles, Fábio Barbosa (Santander) e a nata do rentismo brasileiro. Ficaram claras duas coisas. Sem solução para os problemas atuais, o povo não vai mais aceitar blá-blá-blá. E, segundo, o capital financeiro brasileiro quer qualquer um de candidato, menos Bolsonaro. Estranhíssima essa situação”, acrescentou.  (leia mais abaixo)

 

— Bem que o capitão poderia aproveitar a revolta dos endinheirados e propor uma auditoria da dívida pública brasileira. Essa sim, a razão pela qual o país não tem dinheiro pra nada. Gasta com juros 50% de tudo o que se arrecada no Brasil. Falam em melhorar os serviços públicos do país mas são contra taxar as fortunas acima de 20 milhões com alíquota de 1% ao ano. O Brasil tem, com mais de 20 milhões de patrimônio declarado, 58.504 pessoas. O que é muito pouco para um país que tem mais de 210 milhões de habitantes — questionou.  (leia mais abaixo)

 

Ainda de acordo com Garotinho, “enfrentar o problema da dívida, combater a gigante concentração de renda e deslocar os recursos do setor financeiro para o setor produtivo é tudo o que o Brasil precisa, mas a oposição não fala e Bolsonaro repete Sarney, Collor, Fernando Henrique, Lula, Dilma e Temer. E também não faz”, finalizou.

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