Fornecedores de cana se reúnem com foco na safra da Paraíso para 2023

Foto: Divulgação.

Mais um passo foi dado nesta quarta-feira (22) para a reabertura da Usina Paraíso pela Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro). Num encontro com produtores de cana da Baixada Campista, Quissamã e Carapebus pela manhã, nas dependências da própria unidade de produção no distrito de Tocos, o presidente da Coagro e vice-prefeito de Campos, Frederico Paes, reiterou a disposição da cooperativa em manter o cronograma para a retomada das operações de funcionamento em junho do próximo ano. (leia mais abaixo)

A Paraíso foi incorporada ao Grupo MPE, do empresário Renato Abreu, que controla a antiga Usina Sapucaia, arrendada pela Coagro.  Frederico mostrou aos fornecedores como estão os preparativos para a moagem 2023 na Paraíso, com dados e sobre a reforma e a modernização da nova unidade. (leia mais abaixo)

O presidente da Coagro falou ainda sobre o bom momento do setor canavieiro, os incentivos ao plantio de cana, as perspectivas para os próximos anos e confirmou a previsão de investimentos da ordem de R$ 50 milhões na nova unidade. (leia mais abaixo)

“A proposta é expandir a produção para atender nos próximos anos as duas unidades em sua total capacidade operacional. Vamos fazer da Baixada, de Carapebus e Quissamã um grande polo de produtor de cana, emprego e renda”, disse Paes.   (leia mais abaixo)

Na primeira safra, a unidade deve moer em torno de 300 mil toneladas de cana e concentrar as operações, exclusivamente, na produção de etanol. A expectativa é de que haja aumento da moagem para 900 mil toneladas dentro de quatro anos.  (leia mais abaixo)

Enquanto isso, dezenas de trabalhadores especializados aceleram suas atividades para a calibragem do parque produtivo onde estão sendo investidos cerca de R$ 30 milhões. (leia mais abaixo)

A primeira safra para 2023 e o plantio da cana-de-açúcar já vem sendo intensificado desde o ano passado. A proposta do Grupo MPE é investir na expansão da produção de cana a fim de levar as duas usinas (Paraíso e Sapucaia) e funcionarem dentro de sua plena capacidade operacional, já que as usinas vinham trabalhando apenas com um terço de sua capacidade devido à falta de cana-de-açúcar. (leia mais abaixo)

O presidente da Associação Fluminense dos Produtores de Cana (Asflucan), Tito Inojosa, considerou que a abertura da Paraíso, além de criar novas vagas de emprego na região vai fortalecer mais a economia regional.   (leia mais abaixo)

O setor é o que mais emprega no estado, além do recurso do açúcar, do álcool e da cana que ficam na região, o que não ocorre com algumas outras atividades locais. O dinheiro circula no comércio e no setor de serviços como lojas de peças, borracharias, oficinas, serralherias, caldeirarias e outros estabelecimentos”, disse. (leia mais abaixo)

A Asflucan, acrescenta Tito, tem realizado ações para incentivar o plantio da cana, como a limpeza dos canais e a drenagem das lagoas.

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