Em trabalhos anteriores, a máxima de Fernando Diniz era de que o treinador tinha boas ideias, mas que, além da sabedoria de como executá-las, lhe faltava sorte. Por mais que a caminhada do técnico no tricolor na atual temporada dê demonstrações de que Diniz conseguiu o que lhe faltava, o empate do Fluminense com o Santos por 2 a 2 na Vila Belmiro indicou que ainda há um certo caminho a percorrer. Com o resultado, o Flu, invicto há 12 jogos, chegou aos 35 pontos e se manteve na terceira colocação do Brasileirão. (leia mais abaixo)
Mesmo que, espaçado e sem a velocidade habitual, o tricolor tenha saído derrotado por 1 a 0 no primeiro tempo, com gol do zagueiro Luiz Felipe, a equipe mandou na primeira etapa. Ao todo, foram 66% de posse de bola, o dobro de finalizações dos donos da casa, que tiveram apenas três e 91% de precisão nos passes. (leia mais abaixo)
— Acho que controlamos o jogo — falou o volante Nonato na saída para o vestiário. (leia mais abaixo)
Para transformar esse controle em bolas na rede, Fernando Diniz, que, suspenso, estava fora do banco de reservas, resolveu ousar na formação da equipe. Com a intenção de melhorar a saída de bola e a conexão da equipe para o ataque, sacou o zagueiro Luccas Claro, colocou Martinelli no time e atrasou André para a zaga. As mudanças surtiram efeito. Aos poucos, o Fluminense começou a pressionar o Santos e rodar pela área santista. (leia mais abaixo)
Aos 23 minutos, essa pressão deu resultado. Matheus Martins foi derrubado por Sandry dentro da área. Pênalti que Paulo Henrique Ganso, de cavadinha, converteu para empatar a partida. Na comemoração, o camisa 10, que foi vaiado pelos torcedores do ex-clube durante toda a partida, provocou com gestos de um maestro, como era chamado na época de Santos. (leia mais abaixo)
— O pessoal me xinga, mas é normal no futebol (risos). Sei que eles tem carinho por mim e eu tenho por eles. Quem sabe um dia não possamos nos reencontrar — falou o camisa 10. (leia mais abaixo)
Dois minutos depois, a sorte apareceu para o Fluminense. Após lançamento do campo de defesa, a bola bateu nas costas de Gérman Cano e sobrou para Jhon Arias, que, de primeira, virou a partida para o tricolor. (leia mais abaixo)
Ao contrário da coragem que demonstrou no intervalo, Diniz retrancou o time depois do gol e, com quatro volantes em campo, viu Marcos Leonardo empatar.
Fonte: Extra