Feira da Agricultura Familiar recebe visita do prefeito

Pesquisadora do Laboratório de Entomologia e Fitopatologia da Uenf, Renata Cunha Pereira, destaca importância da feira e diz que, em sua casa, o almoço do fim de semana é feito quase 100% com produtos dela

Foto: Ascom .

Mesmo com chuva, a Feira da Agricultura Familiar e do Pescado faz sucesso na Pracinha do Liceu. Neste sábado (3), o prefeito Wladimir Garotinho foi conferir se os consumidores elogiam com razão os produtos da feira, onde só são vendidos produtos campistas e feitos por agricultores e pescadores familiares e artesãos. O prefeito aprovou: (leia mais abaixo)

 

“Quem ainda não conhece a feira da agricultura familiar não sabe o que está perdendo e precisar vir provar as delícias que são vendidas aqui, diretamente por nossos agricultores”, disse Wladimir, que comeu abacaxi descascado na hora e garantiu que o fruto estava realmente doce. (leia mais abaixo)

 

O prefeito experimentou o famoso quibe de peixe, fritinho na hora, na barraca da pescadora Parruda e elogiou muito o sabor. Na praça de alimentação, ele também aprovou a tapioca recheada e a geleia de acerola com pimenta feitas por Lígia da Farinha. Ele ainda destacou a qualidade da Farinha da Baiana, também produzida manualmente pela agricultora de Zumbi dos Palmares. Wladimir ainda ganhou mandioca palha, produto da agricultora familiar, de Sandra Cristina da Silva.(leia mais abaixo)

 

Verduras, legumes, frutos, tudo fresco e com preços acessíveis. No Caminhão do Pescado, o consumidor tem opções de diversos tipos de peixes, crustáceos. E o clima ainda fica mais animado ao som do forró e sertanejo, que não faltam na feira e fazem feirantes e consumidores dançarem. (leia mais abaixo)

 

Quem também elogia a organização e destaca a importância da Feira da Agricultura Familiar e do Pescado é a pesquisadora do Laboratório de Entomologia e Fitopatologia da Uenf, Renata Cunha Pereira, freguesa fiel e que diz que, em sua casa, o almoço do fim de semana é feito quase 100% com produtos da feira. (leia mais abaixo)

 

“As feiras têm um importante papel social, especialmente para a soberania alimentar e fortalecimento da economia local. Ela reduz os custos com atravessadores, fazendo com que o consumidor tenha acesso a alimentos de qualidade e com valores acessíveis, além de garantir preços justos para os produtores. As feiras têm ainda uma característica muito importante, que é de ser composta por agricultores familiares, com um protagonismo de mulheres agricultoras e artesãs. O espaço das feiras é também um ambiente de descontração, de experimentar delícias como o ingá da Dona Janete e Dona Dalva; a tapioca com geleia de acerola e pimenta da Dona Lígia, comprar um peixe fresquinho com o Sr. Didil e Marcos Vinícius, ouvir suas histórias das pescarias em alto mar e aprender a melhor receita de ovas de peixe e de sardinha cozida na pressão. A gente ainda pode chupar uma laranja descascada na hora do agricultor Wanderley e ouvir suas histórias. E de muitas outras delícias, de frutas, verduras, temperos e doces; às lindas peças de artesanato e um peixinho frito na hora. Tudo isso sempre ao som de uma boa música ao vivo. O espaço e realmente especial”, conclui Renata.

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