Postado por Fabiano Venancio – O grupo político liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil) em Campos, deve contar com um conjunto de quatro partidos e lideranças políticas como ex-vereadores e outras em fase de ascensão que buscam o primeiro mandato de vereador na eleição de outubro deste ano. A meta é construir uma nominada forte para manter ou até mesmo ampliar o bloco na Câmara Municipal. Entre esses ex-vereadores, segundo apurou a reportagem do Site Campos 24 Horas, estão Paulo César Genásio, Cláudio Andrade, Abu e Jorginho Virgílio, que serão distribuídos entre o União Brasil, PL, Solidariedade e mais outro partido que deve se somar ao conjunto de legendas este ano. (Leia mais abaixo)
A tendência é que o União Brasil, partido que o presidente da Alerj assumiu no estado há pouco tempo, tenha o maior número de candidatos puxadores de votos, formando um “chapão” (na gíria política quando uma legenda concentra um grande número de candidatos com força eleitoral). Com isso, o grupo projeta fazer três vereadores somente neste partido. (Leia mais abaixo)
Na Câmara, o grupo conta com o presidente Marquinho Bacellar (SD), e os vereadores Igor Pereira (SD), Helinho Nahim (Agir), Maicon Cruz (PSC), Dandinho de Rio Preto (PSD), Rogério Matoso (União Brasil), Fred Machado (Cidadania), Raphael de Thuin (PTB) e Bruno Vianna (PSD). Todos eles devem mudar de partido em abril próximo, conforme a estratégia do grupo Bacellar na composição das nominatas partidárias para conquistar cadeiras na Câmara. (Leia mais abaixo)
Marquinho, Igor, Dandinho e Rogério são os nomes mais cotados para concorrer pelo União, de acordo ainda com apuração do Campos 24 Horas. Mas, a tendência é que um deles não dispute pelo União, e se filie ao PL junto com Helinho Nahim. (Leia mais abaixo)
Já Maicon Cruz deve disputar a eleição pelo Republicanos, que tem Wagner Carneiro, o Waguinho, prefeito de Belfort Roxo na presidência estadual da sigla. Maicon apoiou a eleição da deputada Daniela Carneiro, a Daniela do Waguinho, nas últimas eleições. Caso decida pelo Republicamos, não será uma tarefa confortável para Maicon, visto que o partido deve compor o arco de aliança em torno do nome do prefeito Wladimir à reeleição. (Leia mais abaixo)
O grupo de Bacellar busca conquistar entre 8 e 10 cadeiras no Legislativo, onde já teve maioria, mas alguns vereadores passaram para a base governista. O último deles foi Anderson de Matos (Republicanos), que nesta quarta-feira (03/01) anunciou oficialmente sua ida para a base de apoio ao governo Wladimir. (Leia mais abaixo)
Entre as lideranças emergentes ou em ascensão do grupo Bacellar, o empresário do ramo de veículos, Júnior Martins, que somou mais de 1 mil votos nas últimas eleições. Júnior, que é neto da ex-vereadora Dona Penha e sobrinho do ex-deputado José Cláudio e do vereador Silvinho Martins, tem boa penetração junto à Igreja Católica. (Leia mais abaixo)
FUNDO ELEITORAL – Recursos para a campanha não deverão ser problema para o grupo de Bacellar. Do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, conhecido como fundo eleitoral, de R$ 4,9 bilhões nas eleições municipais de 2024, a direção nacional do PL terá direito a R$ 205,8 milhões. Já o União Brasil ficará com 121 milhões. (Leia mais abaixo)
A distribuição dos recursos varia de acordo com a composição partidária das bancadas na Câmara dos Deputados. O PL é a maior bancada eleita com 99 deputados. O União Brasil tem 59.