Com intuito de reduzir os riscos de incidência de doenças nas lavouras, principalmente da ferrugem asiática, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, por meio da Coordenadoria de Defesa Sanitária Vegetal (Ofício SEAPPA/COODSV nº 25/2023), apresentou uma proposta de período de vazio sanitário e calendário de semeadura para o cultivo da soja.
Com resultado positivo, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)emitiu na última sexta-feira (29/09), um parecer favorável à inclusão do estado do Rio de Janeiro no Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática, que autoriza o cultivo da soja em território fluminense.
Objetivando a autorização do cultivo de soja no estado do RJ, a Secretaria de Agricultura em parceria com as vinculadas, Pesagro-Rio e Emater-Rio, Embrapa, Defesa Agropecuária, Secretarias Municipais de Agricultura e Desenvolvimento Econômico de Macaé e Campos, empresários e produtores, com o auxilio da APRORRIO, subsidiou e elaborou proposta para período de vazio sanitário e o calendário de semeadura da soja, etapas previstas para avaliação pelo Mapa.
A Ferrugem Asiática é uma praga limitante, causa por um fungo, sendo, hoje, uma das doenças que mais tem preocupado os produtores de soja. A doença reduz a produtividade, impedindo a formação de grãos em decorrência das desfolha precoce da planta.
– É uma grande vitória para nossa agricultura! Vamos destacar a vocação do norte fluminense para o plantio de grãos e com isso alavancar o desenvolvimento econômico da região. Toda essa repercussão se dá ao trabalho árduo da nossa equipe em conjunto com o Mapa e outras entidades – evidencia o secretário de Agricultura, Dr. Flávio.
O Norte Fluminense já foi palco de uma das maiores produções de cana-de-açúcar, hoje, se destaca na produção na área da fruticultura. A região também possui grande potencial para o cultivo de grãos, principalmente milho e soja, numa área estimada em 300 mil hectares, devido às características de clima e solo.
– A inclusão do RJ no grupo de Estados autorizados ao plantio de soja e integrantes do Plano Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja, traz para o agronegócio fluminense segurança e inúmeras possibilidades de negócios, expansão da área de cultivo da cultura e aproveitamento de uma logística favorável ao escoamento da produção. É uma vitória construída por muitas mãos e um único objetivo, o fortalecimento do agro do Rio de Janeiro – reforça o Coordenador de Defesa Sanitária Vegetal, Ilso Lopes.