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Conta de luz: Aneel ajusta nível da bandeira vermelha, e aumento será menor

Aumento está mantido, mas valor adicional na tarifa será reduzido quase pela metade

Foto: Divulgação.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta quarta-feira (4) que fez uma revisão na bandeira tarifária vermelha para o mês de setembro, e corrigiu o patamar que antes era nível dois, para nível um.(Leia mais abaixo)

 

Isso significa que a cobrança adicional na conta de luz — deixando o preço da energia elétrica mais caro para famílias e empresas —, será em um valor menor do que o anunciado anteriormente.(Leia mais abaixo)

 

Contudo, ainda haverá aumento na tarifa. Veja a diferença:(Leia mais abaixo)

 

    • Bandeira vermelha patamar 1: adicional R$ 4,46 a cada 100 quilowatt-hora (kWh).

 

    • Bandeira vermelha patamar 2: a tarifa aumenta R$ 7,87 a cada 100 quilowatt-hora (kWh).

 

Segundo a agência, a mudança “ocorre após correção de informações do programa Mensal de Operação (PMO) de responsabilidade do Operador Nacional do Sistema (ONS)”.(Leia mais abaixo)

 

Com a alteração, a Aneel solicitou a avaliação das informações e o recálculo de dados.(Leia mais abaixo)

 

Além disso, a diretoria da agência reguladora informa que serão “instaurados processos de fiscalização para auditar os procedimentos dos agentes envolvidos na definição do PMO e cálculo das bandeiras”.(Leia mais abaixo)

 

Sinal de alerta

Com a seca na região Norte do país, usinas hidrelétricas importantes estão gerando menos energia. Nos horários de pico de consumo e baixa geração de energia renovável, no início da noite, é necessário acionar usinas termelétricas — que são mais caras.(Leia mais abaixo)

 

Esta foi a primeira vez em três anos que o governo acionou bandeira vermelha. A última vez que isso aconteceu foi em agosto de 2021 — na crise hídrica.(Leia mais abaixo)

 

Depois, em setembro do mesmo ano, a Aneel criou a bandeira “escassez hídrica” — a mais cara de todas — para atender ao sistema elétrico nacional em situação severa de seca, que afetou a geração de energia pelas hidrelétricas.(Leia mais abaixo)

 

A bandeira “escassez hídrica” ficou em vigor até abril de 2022, quando a Aneel acionou a bandeira verde — sem cobrança adicional na conta de luz.(Leia mais abaixo)

 

Novos valores

Em março, a Aneel aprovou redução de até 37% nos valores das bandeiras tarifárias. Com o ajuste, os preços ficaram assim:

bandeira verde (condições favoráveis de geração de energia) – sem custo extra;

bandeira amarela (condições menos favoráveis) – redução de 37% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado; ou R$ 1,88 a cada 100kWh.

bandeira vermelha patamar 1 (condições desfavoráveis) – redução de 31% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 44,63 por MWh utilizado; ou R$ 4,46 a cada 100 kWh (situação atual).

bandeira vermelha patamar 2 (condições muito desfavoráveis) – redução de 20% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 78,77 por MWh utilizado; ou R$ 7,87 a cada kWh.(Leia mais abaixo)

 

Na época, a Aneel justificou que as condições dos reservatórios permitiam essa adequação nos preços das bandeiras.

 

Fonte: G1

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