O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou na tarde desta segunda-feira um aumento de efetivo de 5,5 mil agentes nas polícias Militar e Civil. Em entrevista coletiva no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), ele anunciou a convocação dos candidatos já aprovados em concursos realizados nos últimos anos.(Leia mais abaixo)
No último concurso já realizado para soldado da Polícia Militar, que teve toda a fase intelectual findada com 11 mil aptos e aprovados nas provas discursivas e objetiva (referentes a primeira e a segunda fase). Ao todo, o processo tem nove etapas contando a avalição médica, física e a pesquisa social. O governador anunciou que o número de vagas de convocados foi dobrada em relação ao que estava previsto inicialmente, no final do processo seletivo serão chamados 4 mil candidatos aprovados para o curso de formação de soldados. Castro apresentou ainda a programação de chamada dos novos agentes militares do Rio de Janeiro. A partir do próximo ano, serão oito turmas de 500 alunos cada:(Leia mais abaixo)
- A primeira turma de ingressantes para o curso de formação começa de março de 2025 a fevereiro de 2026 com soldados formados a partir de março de 2026;
- A segunda turma de maio de 2025 a abril de 2026, com soldados formados a partir de maio de 2026;
- A terceira turma de agosto de 2025 a julho de 2026, com soldados formados a partir de agosto de 2026;
- A quarta turma de outubro de 2025 a setembro de 2026, com soldados formados a partir de outubro de 2026;
- A quinta turma de março de 2026 a fevereiro de 2027, com soldados formados a partir de março de 2027;
- A sexta turma de maio de 2026 a abril de 2027, com soldados formados a partir de maio de 2027;
- A sétima turma de agosto de 2026 a julho de 2027, com soldados formados a partir de agosto de 2027;
- A oitava e última turma de outubro de 2026 a setembro de 2027, com soldados a partir de outubro de 2027.
Já na Polícia Civil foram autorizadas mais 1.588 novas vagas para inspetor. Segundo o governador, a convocação é resultado da decisão do STF — que flexibiliza as regras de Regime de Recuperação Fiscal. Por isso, não foram convocados os aprovados para investigador considerando que a Polícia Civil informou ao governo que não há vagas de vacância (cargo público que está desocupado). Os candidatos excedentes do concurso de 2021 serão divididos em duas turmas:(Leia mais abaixo)
- 800 alunos iniciam formação em fevereiro de 2025 e terminam em agosto de 2025;
- 788 restantes serão chamados em setembro de 2025 e irão concluir o curso até março de 2026.
Os concursos para a Polícia Civil são de 2021, quando inicialmente foram oferecidas 400 vagas. O governo ampliou esse número para 1.741. As primeiras turmas, com 832 policiais formados em dezembro, foram nomeadas de forma imediata — com delegados, inspetores e outros profissionais essenciais para a segurança pública. Segundo o governo, há 840 candidatos em formação nos cursos destinados aos cargos da Polícia Civil, com previsão de formatura ainda neste ano.(Leia mais abaixo)
Segundo Castro, as convocações são parte das medidas de investimento na segurança pública.(Leia mais abaixo)
— Estamos chamando mais agentes para a Polícia Civil e a Polícia Militar, não tenho dúvidas de que com isso vamos gerar um processo de previsibilidade na segurança pública e melhorando a nossa capacidade de fazer gestão. Temos ainda programas que estão sendo montados, sobretudo na área de monitoramento de câmeras e cerco eletrônico que em breve vamos anunciar — diz o governador.(Leia mais abaixo)
Além disso, ele afirma que não tem dúvidas de que o Rio de Janeiro desempenhará um bom papel no G20.(Leia mais abaixo)
— Tenho certeza que em breve nós seremos conhecidos como a cidade e o estado que venceu o problema da segurança pública. Lembrando, é claro, que não é algo que depende apenas do Governo do Estado. Precisamos da colaboração do Governo Federal, das Forças Armadas, para que façam o papel deles no controle de fronteiras, de armas e de drogas. Já são mais de 520 fuzis apreendidos esse ano e toda vez que a gente bate um recorde de apreensão é porque há um recorde de armas disponíveis — completa, pedindo também a colaboração dos municípios do Rio de Janeiro.
Fonte: O Globo