Os corpos de seis vítimas do acidente que matou 41 pessoas, em Teófilo Otoni, a 450 km de Belo Horizonte (AQUI), já foram liberados pelo IML (Instituto Médico-Legal) na capital mineira. De acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), o acidente entre um ônibus, uma carreta e um carro de passeio com placa de Campos, foi o maior em rodovias federais desde 2008. Todos os ocupantes do Fiat Argo sobreviveram. (leia mais abaixo)
O Governo de Minas montou uma estrutura na Acadepol (Academia de Polícia Civil de Minas Gerais) para receber as famílias, para entrega de documentação e coleta do material que será utilizado na identificação.(leia mais abaixo)
Ainda segundo o Governo de Minas, a principal linha de investigação seguida pela polícia é a de que o bloco de granito transportado pelo caminhão tenha se desprendido da carroceria e atingido o ônibus, causando o incêndio.
No entanto, há uma outra versão sobre a dinâmica da batida. Segundo testemunhas, o pneu do ônibus teria estourado, o veículo atingido a carreta e incendiado.
O motorista da carreta continua foragido da polícia. Conforme a Polícia Civil, o homem está com a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) vencida desde 2022, quando o condutor teve o documento apreendido em uma blitz da Lei Seca, após se recusar a fazer o teste do bafômetro.
De acordo com o porta-voz da Polícia Civil, delegado Saulo Castro, “a partir do levantamento das notas fiscais, foi possível verificar, de uma maneira preliminar, que houve um excesso de peso no transporte. Ou seja, já haveria um indicativo de responsabilidade por parte do condutor”.
O caso ainda é investigado e a Polícia Militar trabalha para localizar o homem, com o apoio de outras forças de segurança nas divisas com outros estados. O ônibus seguia de São Paulo para a Bahia, enquanto o veículo de carga ia do Ceará para o Espírito Santo, no sentido oposto. O carro de passeio, o Fiat Argo, seguia com destino a Vitória da Conquista, na Bahia.
Fonte: R7/Domingo Espetacular
Foto: Reprodução.