Canal Campos-Macaé passará por ampla recuperação; R$ 111 milhões já liberados para obras

PARCERIA Wladimir/Castro- A liberação dos recursos foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (13)

Fotomontagem: Campos 24 Horaas.

A parceria do prefeito Wladimir Garotinho com o governador Claudio Castro continua rendendo frutos para os moradores de Campos. O Estado publicou no Diário Oficial desta quinta-feira (13) a liberação de R$ 111.358.156,15  para obras de revitalização do Canal Campos-Macaé. O secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Fabio Ribeiro, disse ao Campos 24 Horas que o Campos-Macaé passará por um amplo processo de recuperação na área urbana e que foi publicado um edital que trata do projeto executivo das obras de canalização e urbanização ao longo da Avenida José Alves de Azevedo. (leia mais abaixo)

 

“Além da questão urbanística, a limpeza completa do Campos-Macaé, que é o maior da cidade, é vital para o escoamento das águas, visto que estamos numa planície onde o escoamento ocorre através de diversos canais”, disse Fabio Ribeiro. (Leia mais abaixo)

 

Fabio destaca que, enquanto aguardava obras estruturais em parceria com o governo estadual, o Governo Wladimir já realizou alguns serviços de reforma e limpeza das margens do Canal, desde a Beira Valão ao bairro da Chatuba (Parque Aurora),  com trabalhos de roçada e capina. (Leia mais abaixo)

Os arcos do Canal, que tiveram toda a fiação furtada, também foram recuperados e instalados novos holofotes. Os cabos de aço que dão suporte e estabilidade aos arcos foram também ajustados. (Leia mais abaixo)

 

CANAL HISTÓRICO – Considerado como uma das maiores obras de engenharia do país à época do Império, o canal interligava as cidades de Campos e Macaé. O seu percurso, com uma largura média de 15metros, estendia-se por 106 quilômetros, sem contar os diversos canais de derivação. (Leia mais abaixo)

 

Considerando-se apenas a extensão, é o segundo canal artificial mais longo do mundo, sendo superado apenas pelo Canal de Suez (163 quilômetros), e superando o Canal do Panamá (82 quilômetros). (Leia mais abaixo)

 

O canal foi concebido principalmente como uma hidrovia para transporte do açúcar produzido na região de Quissamã e Carapebus, que até então era transportado até ao porto de Imbetiba (Macaé) por carros de bois ou por via marítima através da lagoa Feia, do canal das Flexas e da barra do Furado. (Leia mais abaixo)

 

Em 1847, o imperador D. Pedro II fez uma viagem para conhecer a região Norte Fluminense e, especialmente, para inspecionar as obras do canal. Em 2022, o Canal foi objeto de Tombamento Provisório pelo Inepac.  

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