O Brasil criou 372.265 vagas de emprego formal no mês de agosto. Com isso, ao longo dos oito primeiros meses de 2021, o país soma 2.203.987 novos postos de trabalho com carteira assinada.(leia mais abaixo)
Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho.(leia mais abaixo)
O mercado de trabalho formal vem registrando forte recuperação desde julho de 2020 – a exceção foi dezembro, que teve saldo negativo. No primeiro semestre, o país registrou criação de 1,5 milhão de novos postos, com destaque para a recuperação dos setores de serviço e comércio.(leia mais abaixo)
A geração de novas vagas no mercado formal é um reflexo da retomada da atividade econômica. Além disso, o programa de manutenção do emprego e renda (BEm), que permite a suspensão de contratos de trabalho e redução de jornada e salários, com um período subsequente de estabilidade no emprego, contribui para a manutenção desses postos.(leia mais abaixo)
Serviços puxa desempenho
O Caged registrou avanços nos cinco setores da economia avaliados, com destaque para serviços, responsável pela criação de 180.660 postos. De acordo com o Ministério do Trabalho, a maioria dessas vagas foi gerada nas atividades de informática, comunicação, financeiras, imobiliárias e administrativas.(leia mais abaixo)
O comércio respondeu pela criação de 77.769 empregos, número próximo do registrado pela indústria, que avançou com 72.694 postos. Na sequência aparecem o setor de construção (32.005 postos) e agricultura (9.232 vagas).(leia mais abaixo)
Caged X Pnad
O resultado do Caged segue contrastando com o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE. A última rodada, divulgada em agosto, apontava que a taxa de desemprego no Brasil foi de 14,1% no trimestre encerrado em junho. O número de desempregados chegou a 14,4 milhões.(leia mais abaixo)
A Pnad considera vagas formais e informais, e apresenta dados trimestrais. Já as informações do Caged refletem números mensais apenas de empregos formais.(leia mais abaixo)
Enquanto a pesquisa do IBGE investiga todos os tipos de ocupação, nos mercados formal e informal, além de empresários e funcionários públicos, o Caged só considera aqueles que trabalham com carteira de trabalho assinada.
Fonte: O Globo