A nomeação do vice-governador Thiago Pampolha para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) foi aprovada na Assembleia Legislativa no fim da tarde desta quarta-feira (21). (Leia mais abaixo)
- sim: 57 votos
- não: 5
- abstenções: 7
Logo em seguida à eleição na Alerj, Pampolha apresentou sua renúncia ao cargo de vice-governador, e deve tomar posse no TCE nas próximas horas. (Leia mais abaixo)
Caminho aberto para candidatura de Bacellar – O governador Cláudio Castro (PL) oficializou a indicação na segunda-feira (19), e a indicação já tinha sido aprovada em comissões na terça (20) por unanimidade. A nomeação é parte de uma articulação que tem como objetivo dar mais visibilidade ao presidente da Alerj, deputado Rodrigo Bacellar (União). Com a renúncia de Pampolha, Bacellar passa a ser o primeiro na linha sucessória do governador, ou seja, na ausência de Castro para viagens, por exemplo, assume o governo. A TV Globo apurou que a expectativa é que Castro dê cada vez mais espaço a Bacellar, culminando com uma possível renúncia do governador no primeiro semestre de 2026. Nesse cenário, Castro concorreria a uma vaga no Legislativo, e Bacellar seria candidato à reeleição como governador, concorrendo sentado na cadeira.
Sem a indicação do vice ao TCE, a eventual renúncia de Cláudio Castro beneficiaria Pampolha, com quem o governador não tem boa relação desde o início de 2024. (Leia mais abaixo)
Na sabatina, Pampolha destacou que não tinha inicialmente o objetivo de ir para o TCE.
“Não era um sonho inicial. Fui eleito vice-governador do estado. Fiz meu papel da melhor forma possível, ao lado do governador Cláudio Castro, através da experiência e da bagagem que eu tinha, trazendo a minha visão de mundo e colaborando com uma gestão em prol da população”, destacou. (Leia mais abaixo)
“No entanto, entendi que neste momento seria muito importante para mim essa decisão de vida de me candidatar a uma vaga como conselheiro do TCE”, acrescentou.
Questionado sobre como vai atuar no Tribunal, Pampolha garantiu que, apesar de sua trajetória como político, vai agir com independência, e afirmou que o TCE precisa ter um papel de orientação. (Leia mais abaixo)
“Vou agir no rigor da lei, trabalhando com estratégia, entendendo que o Tribunal pode ajudar os gestores públicos a ter um melhor planejamento.”
Fonte: g1.