Postado por Fabiano Venancio – O cenário da economia em Campos exibe números animadores, com a abertura de negócios no comércio e do setor de serviços. De acordo com dados apurados pela reportagem do Site Campos 24 Horas com a Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja), de janeiro a agosto de 2023 foram constituídas 1.089 empresas no município, com a extinção de 489 firmas, um saldo positivo de 600 estabelecimentos neste período. Em São João da Barra foram criadas 113 empresas e 40 firmas foram extintas, com saldo positivo de 73. (Leia mais abaixo)
Em Campos, no ranking dos setores de mais registros no CNAE (Classificação Nacional das Atividades Econômicas) estão as atividades médicas ambulatoriais (58), seguido pelo comércio de vestuário e acessórios (52); em terceiro, lanchonetes, casas de chá e de sucos (44); em quarto aparece o comércio de mercadorias em geral, com predominância de minimercados, mercearias e armazéns (34); em quinta posição, serviços de escritório e apoio administrativo (30); e sexto, restaurantes e similares (28); e depois construção de edifícios (28). (Leia mais abaixo)
Outros segmentos aparecem com destaque como atividades de fisioterapia (25); promoção de vendas (21); comércio varejista de produtos farmacêuticos (21); serviços de engenharia (20); comercio de material de construção (17); atividade odontológica (16); comércio de peças e acessórios para veículos automotores (16); e empresas de treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial (14). (Leia mais abaixo)
Campos é o sexto município do Estado com saldo positivo em abertura de empresas, atrás apenas do Rio de Janeiro, Niterói, Duque de Caxias, São Gonçalo e Nova Iguaçu. (Leia mais abaixo)
Com a inclusão de Microempreendedores Individuais (MEIs), o somatório chega a um saldo positivo de 1.433 novas empresas no município. Campos conta atualmente com 52.870 empresas e microempreendedores, de acordo com dados foram extraídos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP). (Leia mais abaixo)
O diretor de Indicadores Econômicos e Sociais da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ranulfo Vidigal, aponta diferentes fatores para a consumação do atual cenário de crescimento. (Leia mais abaixo)
“Primeiro, o governo municipal estabilizou o ambiente financeiro ao recolocar os salários dos servidores ativos e inativos em dia, dentro do mês dos vencimentos, o que sinalizou o início de um processo de recuperação do poder de compra dos servidores, que representam 25% massa de salários que circula na economia local. Ao fazer esses dois movimentos, a prefeitura deu grande contribuição para o aquecimento mercado local”, afirmou. (Leia mais abaixo)
O economista também enfatizou as alianças políticas, nos planos estadual e federal, estabelecidas pelo prefeito Wladimir Garotinho (PP), que resultaram nos investimentos em infraestrutura, gerando o reaquecimento economia. “Só um exemplo: último bimestre foram pagos em investimentos de obras em urbanismo cerca de R$ 120 milhões entre pagamento de salários, compra de materiais e serviços. Isso também contribui bastante para girar a roda da economia”, acentuou. (Leia mais abaixo)
“Outras variáveis estão no âmbito federal, com destaque para a política de transferência de renda com o novo reforço do Bolsa Família, a redução gradativa da taxa Selic pelo Banco Central, além da retomada da política de reajuste do salário mínimo que tem forte impacto nos ganhos dos aposentados do INSS, que em Campos representa uma injeção de aproximadamente R$ 100 milhões mês”, acrescentou. (Leia mais abaixo)
Por último, Ranulfo frisou que “todos estes movimentos permitem o surgimento de novos negócios e oportunidades produtivas e se desdobra na abertura de novas empresas e na geração de vagas formais. Só nestes últimos oito meses já tivemos um saldo positivo de mais de 5 mil vagas de emprego formal. Ou seja, são empregos criados com carteira assinada no município, um sinalizador de grande importância”, finalizou.