Wladimir: R$ 28,9 milhões para hospitais filantrópicos de Campos
O Prefeito Wladimir Garotinho e seu vice Frederico Paes entregaram, na tarde desta segunda-feira (13), cheques simbólicos no valor de R$ 28,9 milhões aos diretores de hospitais filantrópicos de Campos, do Programa de Apoio aos Hospitais do Interior (PAHI), fruto da parceria do Município de Campos com o Governo do Estado do Rio de Janeiro. A entrega aconteceu na sede na prefeitura e vai dar condições aos hospitais de melhorar o atendimento à população. Ainda foi revelado que o ex-governo de Rafael Diniz deixou uma enorme dívida com os quatro maiores hospitais filantrópicos. (leia mais abaixo)
Também foi anunciado que os hospitais Alvaro Alvim, Santa Casa, Plantadores de Cana e Beneficência Portuguesa, assinarão com a prefeitura um novo aditivo de contrato de serviços e passarão a ser da Rede Campos de Saúde Pública. (leia mais abaixo)
recursos do PAHI foram obtidos graças à solicitação feita pelo prefeito Wladimir Garotinho ao governador do Rio, Cláudio Castro, para inclusão dos hospitais ao programa. Até então, ele era destinado aos municípios com até 115 mil habitantes, que recebem um ganho adicional na atenção à saúde básica. Foram beneficiados a Santa Casa de Misericórdia, Hospital Beneficência Portuguesa, Hospital Plantadores de Cana (HPC), Hospital Escola Álvaro Alvim (HEAA), Hospital Ferreira Machado (HFM) e Hospital Geral de Guarus (HGG). O montante, retroativo aos meses de janeiro a dezembro de 2021, totaliza R$ 22.980.000,00. (leia mais abaixo)
O prefeito aproveitou a cerimônia para mais uma vez agradecer a parceria do governador Cláudio Castro. “Se estamos vivendo esse momento aqui hoje foi por meio de nossa articulação política e da sensibilidade do governador. Encontramos uma Saúde caótica, mas a realidade agora é outra. Temos motivos para comemorar, mas muito ainda o que melhorar”, disse Wladimir. (leia mais abaixo)
Em relação à Rede Campos de Saúde Pública, Wladimir explicou que uma das suas principais finalidades será levar ao conhecimento das pessoas que, quando elas precisam de internação, por exemplo, é o município quem está pagando por isso, já que a Prefeitura complementa a verba que é repassada pelo Governo Federal.
“A partir de agora, quando o paciente tiver alta médica, ele receberá em forma de planilha todos os valores gastos durante seu tratamento. Todos os hospitais já fazem isso e porque o SUS não pode?”, indagou o prefeito. Uma das obrigações dos hospitais será a colocação de placas, em locais de grande visibilidade, para informar que aquela unidade integra a Rede Campos de Saúde Pública. A capacitação profissional continuada para o fortalecimento dos serviços ofertados à população também está entre os deveres dos hospitais.
O vice-prefeito Frederico Paes lembrou de quando esteve à frente da presidência do Sindicato dos Hospitais do Norte Fluminense e da situação caótica em que se encontravam as unidades de saúde. “Vez em quando fazíamos coletiva de imprensa para informar que pacientes poderiam morrer por falta de medicamentos ou que os médicos iriam entrar em greve porque os salários estavam atrasados. Avançamos muito rápido em um ano de governo e queremos que os hospitais contratualizados entendam que eles não são inimigos e nem concorrentes do município”, ressaltou.
O secretário de Saúde, Paulo Hirano, afirmou que sem o esforço do prefeito e sua capacidade política de interlocução, os recursos do PAHI não chegariam aos hospitais. “O mérito é seu Wladimir”.
O presidente da Sociedade Beneficência Portuguesa, Renato Dantas Faria, disse que o hospital está estável financeiramente porque a Prefeitura está com o pagamento em dia. “Está funcionando normalmente. Não me lembro de quando vivemos uma situação igual a essa, onde vamos poder usar esse recurso para equipar o hospital e não para saldar dívidas”, afirmou.
Os repasses do PAHI foram feitos à Santa Casa de Misericórdia, com R$ 5.040.000,00; Hospital Beneficência Portuguesa, com R$ 5.040.000,00; Hospital Plantadores de Cana, com R$ 3.960.000,00; Hospital Escola Álvaro Alvim, com R$ 3.960.000,00; com o Hospital Ferreira Machado, com R$ 3.960.000,00; com Hospital Geral de Guarus, com R$ 1.020.000,00.
Também estiveram presentes à cerimônia o provedor da Santa Casa de Misericórdia, Manoel Neto, diretor superintendente do HEAA, Geraldo Venâncio, presidente dos HPC, Márcio Rocha, diretor do HGG, Vitor Mussi, superintendente do HFM, Artur Borges, vice-secretário de Saúde, Marcos Gonçalves, os vereadores Kassiano Tavares e pastor Marcos Elias, dentre outras autoridades.
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