Com apoio da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, Campos sediou, no último sábado (13), o Encontro Regional de Capacitação dos Profissionais que atuarão como formadores no Programa Leitura e Escrita na Educação Infantil (LEEI). O evento contou com a participação de formadoras municipais de sete cidades do Norte Fluminense e aconteceu na Escola de Formação dos Educadores Municipais (Efem).(Leia mais abaixo)
A articuladora regional da Secretaria Estadual de Educação, Sandra Espíndola; a articuladora regional e coordenadora de Projetos do Departamento Pedagógico da Seduct, Neidimar Abreu; a articuladora municipal Layla Constantino; e a coordenadora da Educação Infantil da Seduct, Sirlei Artiles, organizaram o evento, que será desenvolvido em 15 estados, além do Distrito Federal, no âmbito do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, instituído pelo Decreto Federal nº 11.556, de 12 de junho de 2023.(Leia mais abaixo)
Além de Campos, participaram educadores de Cardoso Moreira, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, São João da Barra, Macaé, Conceição de Macabu, Carapebus, Quissamã e Rio das Ostras. Ao longo dos debates, alguns temas foram tratados, como a relação escola-família, a inclusão, o trabalho em equipe na escola, entre outros assuntos.(Leia mais abaixo)
“O seminário de abertura do LEEI na Região Sudeste, realizado no dia 9 de abril, contou com a audiência de 50 mil pessoas. Foi motivo de orgulho e surpresa saber que o Estado do Rio de Janeiro representa 50% de escolas de educação infantil no Brasil, o que traz para os grupos pioneiros em diversos municípios de formadoras municipais uma responsabilidade ao disseminar a proposta formativa sobre leitura e escrita na educação infantil, nas diversas localidades para as professoras e professores da educação infantil que venham a participar da formação no futuro”, disse Neidimar.(Leia mais abaixo)
Ela explicou que o LEEI é uma ação do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, que visa garantir o direito à alfabetização de todas as crianças do país, fazendo com que 100% delas estejam alfabetizadas ao final do 2° ano do Ensino Fundamental; além da recomposição das aprendizagens, com foco na alfabetização de 100% das crianças matriculadas no 3°, 4° e 5° anos, afetadas pela pandemia.(Leia mais abaixo)
“O objetivo dessa capacitação foi formar professores da Educação Infantil para que possam desenvolver, com qualidade, o trabalho com as linguagens oral e escrita, em creches e pré-escolas. A equipe de formação é composta por coordenadores regionais e estaduais capacitados pela UFMG, UNIRIO e UFRJ”, explicou.(Leia mais abaixo)
Patrícia Corsino, coordenadora estadual do LEEI, falou sobre os princípios básicos da Formação: Concepção de Educação Infantil inclusiva, plural, que considera as diversidades locais e étnico-raciais/culturais de cada região brasileira; concepção de criança como centro do processo educativo; reconhecimento do papel importante que a Educação Infantil cumpre no processo de apropriação da linguagem escrita pelas crianças; leitura e escrita como práticas sociais que integram o universo infantil; por exemplo.(Leia mais abaixo)
“Também trabalhamos as práticas formativas que enfatizam a socialização de conhecimentos e de saberes; articulação entre ciência, arte e vida numa unidade de sentido; e desenvolvimento da identidade da professora da Educação Infantil. No Estado do Rio, apenas dois municípios não vão apresentar turmas. No total, 90 municípios do Estado aderiram com 220 turmas, atingindo quase 9 mil professores da educação infantil, especialmente da pré-escola. No Brasil todo, serão 270 mil professores formados nesse processo, fazendo reflexões sobre suas práticas, a partir sempre da experiência do que acontece no cotidiano da sala de aula”, informou Patrícia.