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Seminário discute inclusão e políticas públicas para PCD

O evento em alusão ao “Setembro Verde” reuniu, no Trianon, pessoas com deficiência que são atendidas por Organizações da Sociedade Civil (OSCs)

Foto: Divulgação.

Com o tema “Conectados por uma sociedade inclusiva”, o Seminário Setembro Verde, que aconteceu nesta terça-feira (10) no Teatro Trianon, discutiu a conscientização da inclusão e da garantia de direitos básicos de pessoas com deficiência (PCDs). O evento, que foi realizado pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social, e pelas Organizações da Sociedade Civil (OSCs), reuniu PCDs e seus familiares, representantes das instituições e do governo municipal, além de diversos profissionais.(Leia mais abaixo)

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Na abertura do Seminário, uma mesa foi formada para discutir os avanços do trabalho realizado pelo município em relação às pessoas com deficiência. A mesa foi composta pela primeira-dama Tassiana Oliveira; a secretária municipal de Desenvolvimento Humano e Social, Aline Giovannini; a subsecretária Paloma Campos; a presidente do Conselho de Assistência Social, Maricele Bastos; e a coordenadora de Educação Especial Inclusiva da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, Raquel Linhares.(Leia mais abaixo)

 

Atualmente, a SMDHS assiste 848 usuários portadores de necessidades especiais, por meio de organizações sociais. A prefeitura cofinancia, através de termo de parceria de quatro instituições, APOE, APAPE, APAE e Educandário São José Operário. A oferta dos serviços para pessoas com deficiência está na Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais: Proteção Social Especial de Média Complexidade.(Leia mais abaixo)

 

“O nosso governo tem investido e buscado recursos, seja na esfera estadual ou federal, para garantir, cada vez mais, o melhor atendimento às pessoas com deficiência. Por meio do cofinanciamento, a Prefeitura se junta nessa luta, abraçando não só os assistido, mas também os pais, que lutam diariamente pela qualidade de vida e autonomia do seu filho. A luta desses pais se torna mais leve quando a sociedade passa a compreender e respeitar as diferenças. Hoje, eu tenho a satisfação de dizer que conheço profundamente o trabalho realizado por cada instituição que se dedica às pessoas com deficiência, mas conheço também os assistidos e seus familiares”, disse a primeira-dama.(Leia mais abaixo)

 

Para o ano de 2024, o termo firmado com as instituições foi de mais de R$ 4,5 milhões. O montante teve um reajuste de 10% no valor pago per capita. A verba é utilizada nos serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade, como pagamento de profissionais e custos dos serviços (água, luz, alimentação, material de consumo e de expediente). A secretária Aline Giovannini, que reforça a importância desses atendimentos, diz que eles devem ser ampliados.(Leia mais abaixo)

 

“A gente pretende aprimorar essa oferta de serviços implantando uma política transversal junto com a Saúde, Educação e outras políticas públicas, porque não é só garantir o acesso e a permanência das pessoas com deficiência e suas famílias na oferta do Serviço de Proteção Social Especial, mas também viabilizar o acesso e permanência em outros serviços públicos. Além disso, tem o suporte para quem cuida, porque é preciso ampliar esse cuidado diante da fragilidade que a demanda das pessoas com deficiência pode gerar junto à família que não tem esse suporte”, explicou a secretária.(Leia mais abaixo)

 

A presidente da Apape, Naira Peçanha, disse que o seminário serve para debater ações que podem reduzir as diferenças e avançar no atendimento, direito e inclusão de PCDs. A entidade tem, por meio do cofinanciamento, 188 assistidos.(Leia mais abaixo)

 

“O Setembro Verde é uma luta de sempre provocar a sociedade a conhecer todo o transtorno do neurodesenvolvimento das famílias atípicas, entendê-las e também respeitá-las nos espaços sociais. Esse evento é de suma importância para que a gente possa tratar desse assunto e fazer com que as famílias possam adquirir conhecimento; porque, com conhecimento, elas vão poder enfrentar barreiras. A gente precisa desses encontros para criar diálogo e entender que ser um familiar atípico não é ser diferente de um outro familiar qualquer. Os espaços precisam ser os mesmos para todas nós”, disse Naira.(Leia mais abaixo)

 

SETEMBRO VERDE – O Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência é celebrado nacionalmente desde 1982, no dia 21 de setembro. O dia foi escolhido por sua proximidade com a primavera e por ser também o Dia da Árvore, de forma a assinalar que uma sociedade acessível e inclusiva tem que ser sustentável em todos os aspectos. A cor verde foi escolhida para representar o conceito de florescimento e frutificação dos direitos como processo de consolidação dos mesmos, consistindo em uma estratégia de promoção de uma grande campanha que possa destacar, num contexto maior, cada uma das ações que são realizadas no período.

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