O Porto do Açu recebeu a Unidade Flutuante de Armazenamento e Transferência/P-33, iniciando a execução de contrato de Acostagem & Serviços para a Petrobras.(Leia mais abaixo)
A P33 é a primeira de três unidades da operadora já celebradas nesse primeiro contrato, que serão atracadas no complexo porto-indústria, no Rio de Janeiro.(Leia mais abaixo)
O acordo prevê, entre outros serviços, disponibilidade de cais para as embarcações, limpeza de casco e destinação de resíduos e efluentes. As unidades podem permanecer no Porto do Açu por até três anos, de acordo com o contrato atual.(Leia mais abaixo)
O acordo com a Petrobras é o primeiro passo da estratégia do Porto do Açu para abrigar o primeiro Hub de Descomissionamento Sustentável do Brasil, o que inclui as atividades de Acostamento Temporário, Pré-Desmantelamento e Desmantelamento de plataformas.(Leia mais abaixo)
As diretrizes do modelo sustentável preveem ações como minimização da geração de resíduos e prevenção de impactos à biodiversidade, pautadas em princípios de economia circular com reaproveitamento de materiais e equipamentos. As atividades envolvem infraestrutura, tecnologia e mão de obra brasileiras.(Leia mais abaixo)
“Queremos viabilizar no Açu uma plataforma de excelência no descomissionamento sustentável, seguindo as melhores práticas internacionais e oferecendo conteúdo local para a fase final do ciclo de exploração e produção”, ressalta Eugênio Figueiredo, CEO da Porto do Açu.(Leia mais abaixo)
A etapa atual de acostamento, em execução para a Petrobras, traz vantagens como liberação de áreas operacionais para a operadora, a fim do cumprimento dos prazos acordados com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), flexibilidade para definição de janelas de venda entre ativos e atendimento às melhores práticas de segurança e gestão ambiental. Além disso, o custo de manter uma unidade fixa ou flutuante seja de produção e ou exploração atracada no Porto do Açu pode ser até cinco vezes menor e muito mais segura do que em alto-mar.(Leia mais abaixo)
Para Alex Murteira Célem, Gerente Geral da UN-BC (Unidade de Negócios de Exploração e produção da Bacia de Campos) da Petrobras, “a parceria com o Açu abre perspectivas muito positivas, pois viabiliza a realização de serviços necessários ao reboque das Unidades para estaleiros onde ocorrerão o desmantelamento verde, em ambiente controlado e com equipe reduzida, atendendo ao compromisso da Petrobras com a sustentabilidade durante todo ciclo de vida de suas Unidades”, disse Murteira.(Leia mais abaixo)
Já a atividade de Pré-Desmantelamento, que também poderá ser feita no Açu, prevê a retirada de Topside, Upcycling de Equipamentos, Inertização e Limpeza de Linhas e Tanques. A próxima etapa do plano, ainda em fase de estudos, prevê a instalação de um Hub Completo de Desmantelamento no complexo portuário. Para isso, são necessários investimentos em infraestrutura e equipamentos para trazer a embarcação para Solo Impermeável, atividades de Corte e Desmontagem, entre outros.(Leia mais abaixo)
Atualmente, o Brasil não conta com nenhum terminal especializado para descomissionamento de embarcações.(Leia mais abaixo)
Entre os diferenciais do Porto do Açu estão a proximidade com a Bacia de Campos, possibilidade de acostamento de múltiplas unidades e equipamentos (monoboias e fixas) por longa duração, licenciamento e capacidade para remoção de bioincrustação (coral-sol), centro de controle unificado para gerenciamento de riscos e emergências e integração com a logística de sucata existente no país.(Leia mais abaixo)
“O Açu possui uma das melhores infraestruturas do país para apoiar de forma sustentável a indústria de descomissionamento de óleo e gás, com amplo calado, área disponível com acesso direto ao cais e um cluster de serviços que reúne diversos fornecedores para apoios portuário e marítimo”, completa Vinicius Patel, diretor de Administração Portuária da Porto do Açu.(Leia mais abaixo)
Hoje o empreendimento tem disponibilidade de cais para atender simultaneamente três plataformas para atividades de Pré-Descomissionamento, com possibilidade de expansão para oito unidades em menos de um ano e com investimento de baixo porte. Além da Petrobras, outras operadoras e donas de unidades já iniciaram conversas com a Porto do Açu para a execução desses serviços em suporte a suas estratégias de descomissionamento e desmantelamento de atividades.