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Porto do Açu atrai produção de grãos de Goiás e exportações de lítio de MG

Campos 24 Horas mostra como o porto se tornou uma alternativa logística competitiva para exportações

Foto: Divulgação.

Postado por Fabiano Venancio – O Porto do Açu deverá ser a principal via de escoamento, com melhor custo-benefício, para a produção goiana de grãos e de fertilizantes de Goiás nos próximos anos. O Campos 24 Horas mostra o que disse o vice-governador goiano Daniel Vilela, durante evento na cidade de Rio Verde, no interior do Estado, e o que explica João Braz, diretor Comercial e de terminais do porto, a respeito da alternativa logística competitiva para exportações no Açu. (Leia mais abaixo)

 

“Já exportamos grãos pelo Açu por meio da conexão rodoviária. Contudo, o grande salto é esperado com a implantação da ferrovia EF-118, que conectará o Espírito Santo ao Rio de Janeiro, criando um arco ferroviário e integrando os principais portos da região Sudeste”, informou Vilela. (Leia mais abaixo)

 

Ainda durante a abertura da Tecnoshow, o presidente do Conselho da Associação Pro-Desenvolvimento do Estado de Goiás (ADIAL), José Garrote, também reforçou a importância da conexão com o Porto do Açu. (Leia mais abaixo)

 

“Goiás precisa ampliar suas possibilidades logísticas. Precisamos agregar valor aos nossos produtos, e a logística é um ponto essencial para isso. Nós visitamos o Porto do Açu e vimos como ele pode beneficiar a produção do Estado. Por isso, a conexão ferroviária é essencial para Goiás”. (Leia mais abaixo)

 

Atualmente, o Açu já é uma alternativa logística competitiva para a exportação de milho, soja e concentrado de cobre produzidos em Goiás. Além disso, se destaca na importação de fertilizantes e carvão para a produção de níquel do estado. Os produtos, que são movimentados pelo modal rodoviário, representam uma parcela significativa da movimentação do Terminal Multicargas do Porto. (Leia mais abaixo)

 

“Temos capacidade de atender com eficiência e segurança aos produtores de Goiás. Somos um porto privado, em operação há menos de 10 anos. E, nesse período, já movimentamos mais de 80 milhões de toneladas em 2023. Além disso, temos área para expansão e não há fila de atracação”, explica João Braz, diretor Comercial e de terminais do Porto do Açu. (Leia mais abaixo)

 

A conexão ferroviária, com a implantação da EF-118, possibilitará a ampliação do volume movimentado no porto. “De maneira imediata, a conexão ferroviária possibilitará a movimentação de 26 milhões de toneladas/ano. 8 milhões dela, de toneladas de grãos. A previsão é que, no futuro, a ferrovia movimente cerca de 40 milhões de toneladas”, explica Braz. (Leia mais abaixo)

 

O Porto do Açu também deverá solucionar outro gargalo para a produção agrícola em Goiás, que é a estocagem. João Braz ressalta que a escassez de armazéns, muitas vezes distantes das zonas produtoras, resulta na pressão da comercialização no momento da colheita. (Leia mais abaixo)

 

Até o segundo semestre de 2024, o Terminal Multicargas (TMULT) contará com mais um berço para atracação de navios de grande porte (Panamax com 80.000 tons por navio). A ampliação também triplica a capacidade estática de armazenamento, que chega a 155 mil toneladas, e posiciona o Porto do Açu como player relevante no agronegócio”. (Leia mais abaixo)

 

O acesso aos mercados, tanto domésticos quanto internacionais, é crucial para o sucesso do agronegócio. Por isso, dificuldades na comercialização e na exportação dos produtos agrícolas podem limitar o crescimento do setor e impactar negativamente os agricultores e produtores. “A infraestrutura do Açu surge como uma plataforma completa para Goiás provendo capacidade para o estado reduzir os custos do agronegócio ao equilibrar o sistema portuário brasileiro”, avalia João Braz. (Leia mais abaixo)

 

LÍTIO – O lírio também tem sido uma das estrelas no movimento de embarque no Açu. Com o embarque de 200 mil toneladas de espodumênio e lítio, o terminal portuário no quinto distrito de São João da Barra, se tornou a porta de saída para exportação do mineral estratégico produzido no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. (Leia mais abaixo)

 

Com o espodumênio, o terminal portuário bateu um recorde no ano passado, com o embarque de 84.145 toneladas em seis dias, sendo 14,300 toneladas/dia (6 dias de operação). (Leia mais abaixo)

 

A expectativa é que este ano o volume do mineral de onde se extrai o lítio e o metal high grade e low grade possa mais do que dobrar. (Leia mais abaixo)

 

Para atender à demanda, o Porto do Açu investiu R$ 300 milhões nos últimos dois anos no terminal portuário multicargas e em armazéns, com um novo berço de atracação e quase 70 mil metros quadrados de área, sendo 30 mil metros quadrados para o lítio, informou João Braz. (Leia mais abaixo)

 

O lítio é um dos minerais mais cobiçados do mundo, sobretudo por países exportadores de produtos que contém alta tecnologia, utilizado principalmente na fabricação de baterias elétricas mais populares encontradas em dispositivos como notebooks, smartphones, drones, câmeras fotográficas, entre outros.

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