Porto Central começa a sair do papel com 1.300 contratações de trabalhadores

Megaempreendimento terá impacto direto em São Francisco do Itabapoana, Campos e outras cidades

Postado por Fabiano Venancio – Projetado para ser um dos maiores complexos portuários da América Latina, com área de 1.800 hectares (equivalente a 1.800 campos de futebol), o Porto Central, em Presidente Kennedy (ES), começa a sair do papel de forma concreta, visto que esta semana foram iniciadas efetivamente as obras de construção. O terminal terá impacto direto no desenvolvimento do sul capixaba e do Norte Fluminense, especialmente no município de São Francisco de Itabapoana, que fica a menos de 30 km do megaempreendimento. (leia mais abaixo)

As obras começaram com a supressão vegetal (retirada da mata) em cerca de 65 hectares. Depois virão as obras de terraplanagem e implantação do canteiro.  (leia mais abaixo)

A construção desta Fase 1 importará na contratação imediata de 1.295 trabalhadores no pico das obras até 2027, prazo previsto para a conclusão desta primeira fase, mas nas fases futuras, até 2040, o pico de contratações de trabalhadores é estimado em 4.200 profissionais. (leia mais abaixo)

 

Estão previstas a produção, transporte e armazenamento de rochas para o quebra-mar sul, a instalação da central de fabricação dos elementos de concreto e a dragagem do canal de acesso, destacou Jéssica Chan, gerente comercial do Porto Central. (leia mais abaixo)

Serão investidos cerca de R$ 2,6 bilhões nesta Fase 1, que contemplará a construção da infraestrutura portuária para exportação de petróleo. (leia mais abaixo)

 

Será um terminal de granéis líquidos de águas profundas para o transbordo de petróleo entre navios em área protegida e segura para operações com embarcações de grande porte, segundo informa a assessoria do empreendimento. (leia mais abaixo)

 

O projeto, diz a empresa, posiciona-se estrategicamente no contexto logístico nacional, atendendo à crescente demanda por infraestrutura moderna e eficiente. (leia mais abaixo)

 

“Estamos prontos para contribuir com o desenvolvimento do setor portuário brasileiro e a crescente demanda para a exportação de petróleo e outros itens da produção nacional, oferecendo capacidade adicional para exportação, reduzindo os custos logísticos”, disse o diretor Ângelo Santos. (leia mais abaixo)

Sobre a criação de empregos, as vagas diretas serão preenchidas durante o andamento das obras. “Os interessados podem se cadastrar n site do porto, mas as vagas vão sendo anunciadas aos poucos. Queremos contratar 70% de mão de obra local. Vamos buscar parcerias para a formação de profissionais entre moradores da região”. (leia mais abaixo)

Segundo o executivo, haverá prioridade para fornecedores e profissionais da área de influência do porto, e o empreendimento desencoraja que pessoas de outras regiões migrem em busca de oportunidades, de modo a gerar uma explosão demográfica nas cidades localizadas no entorno do empreendimento. (leia mais abaixo)

Entre os cargos e funções, haverá demanda nesta fase inicial para engenheiros, mecânicos, eletricistas, pedreiros, bombeiros, encarregados, motoristas de caminhões, ajudantes, operadores de máquinas, técnicos em TI (tecnologia da informação), em questões ambientais e de segurança do trabalho, biólogos, soldadores, almoxarifes, vigias, mestres de obras, serventes, montadores, carpinteiros, armadores, analistas ambientais e assistentes, entre outros. (leia mais abaixo)

Os interessados podem se cadastrar no site https://www.portocentral.com.br/trabalheconosco/.

PROXIMOS PASSOS – O Porto Central já está em negociação e estudos técnicos encaminhados para desenvolvimento dos próximos terminais com destaque para o estaleiro de descomissionamento de plataformas e reciclagem sustentável de navios, em parceria com a M.A.R.S e um hub de movimentação de contêineres. (leia mais abaixo)

Contatos assinados com seis petroleiras para transbordo de petróleo cru (os acordos tem cláusulas de confidencialidade, mas entre as companhias está a Petrobras) viabilizam o inicio da primeira fase das obras do porto. (leia mais abaixo)

“No momento, é o que está no papel, mas a ideia é, muito em breve, anunciar novos acordos e, se possível, iniciar os trabalhos junto com a inauguração do terminal. Já há conversações bem adiantadas para a instalação de um terminal de grãos e uma grande estrutura para contêineres, que terá como objetivo tornar-se um hub para toda América Latina”, assinala a empresa. (leia mais abaixo)

O aporte de R$ 450 milhões (R$ 2,6 bilhões) vai ser creditado até o final de 2027, segundo executivos da empresa. O ambicioso projeto do Porto Central que deve se consolidar até 2040 receberá US$ 2,9 bilhões (mais de R$ 17 bilhões) neste período apenas em infraestrutura.

Neste contexto de expansão há também um caminho sendo pavimentado para a instalação de um estaleiro de desmontagem de navios. (leia mais abaixo)

O desenvolvimento do complexo é tocado pela TPK Logística que tem o Grupo Polimix como maior acionista. (leia mais abaixo)

Segundo ainda Jéssica Chan, o pontapé do projeto será dado com a movimentação de petróleo cru, mas a ideia é ir muito além da movimentação de cargas. “O projeto é concebido para ser um porto-indústria, um hub de energia verde (principalmente hidrogênio) e uma ZPI (Zona de Processamento de Exportação”, finalizou.

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