Postado por Fabiano Venancio – A Petrobras deu inicio à desmobilização da plataforma P-26, que operou por longos anos no Campo de Marlim, na Bacia de Campos desde 1998. A unidade que encerrou suas operações em 2020, foi deslocada para o Porto do Açu, em São João da Barra, onde passará por uma série de processos, incluindo a limpeza de cascos e reparos essenciais nos sistemas navais, antes de seguir para a fase de reciclagem.
A plataforma permanecerá em acostamento no Açu até a construção do processo de licitação para o seu desmantelamento, etapa ainda sem data definida. (leia mais abaixo)
Em seu plano de descomissionamento das plataformas na Bacia de Campos, a Petrobras já incluiu a reciclagem de outras plataformas veteranas de campos maduros, como a P-32, cuja licitação foi vencida pela Gerdau em parceria com o Estaleiro Ecovix. (leia mais abaixo)
A plataforma P-26 faz parte também do projeto de revitalização do campo de Marlim, que substituirá a P-26, P-32 e P-35 por duas unidades FPSO: Anita Garibaldi e Anna Nery. Os novos sistemas são planejados para garantir maior eficiência e sustentabilidade nas operações, permitindo que a Petrobras mantenha a produção com equipamentos mais modernos. (leia mais abaixo)
O projeto de descomissionamento reflete uma ambição maior da Petrobras, que planeja investir US$ 11 bilhões entre 2024 e 2028 para desmontar e reciclar 23 plataformas. (leia mais abaixo)
Parte dessas unidades, segundo a diretoria da Petrobras, poderá ser reformada para que a vida útil das embarcações seja prolongada, dependendo da viabilidade técnica e custos associados. (leia mais abaixo)
Projetada para operar em lâmina d´agua de aproximadamente 650 metros, a P-26 possuía capacidade de produção de até 150 mil barris de petróleo por dia r compressão de cerca de 2 milhões der metros cúbicos de gás natural por dia. (leia mais abaixo)
Durante sua operação, a plataforma contribuiu significativamente para a produção nacional de petróleo e gás, consolidando o Brasil como grande player no cenário energético global.
O descomissionamento de estruturas dedicadas à extração de óleo e gás é uma atividade gigantesca em todo mundo, principalmente nos Estados Unidos e Europa. (leia mais abaixo)
No Brasil, a expectativa é a de que ela cresça muito nos próximos anos com o início da desmobilização das estruturas implantadas nos anos 80 e 90, quando a indústria do petróleo engrenou de fato no país. (leia mais abaixo)
Em todo o País, o descomissionamento de 3.738 poços vai gerar R$ 51,6 bilhões em investimentos até 2027. A previsão é de geração de milhares de empregos. (leia mais abaixo)
Com vida útil estimada, em média, em 25 anos, as unidades estacionárias de produção (UEP) entram na fase de encerramento das atividades e atendendo à legislação é necessário efetuar a remoção das estruturas, realizar análises técnicas e promover a recuperação ambiental do local onde estavam instaladas. Este conjunto de ações em torno do descomissionamento movimenta uma cadeia de serviços capaz de gerar emprego e renda no Estado. (leia mais abaixo)
Os serviços estão assim divididos: abandono permanente, remoção de linhas, desmobilização de unidades de exploração de petróleo, remoção dos demais equipamentos do sistema submarino, arrasamento de poços, remoção de instalações associadas às unidades de produção terrestres e recuperação ambiental. Há possibilidades no mar e em terra. (leia mais abaixo)
O trabalho exige legislação ambiental especifica e muita tecnologia. Os componentes de alto valor de mercado, portanto, é possível ganhar com o descomissionamento e também com a destinação final dos equipamentos e materiais que serão desmontados.
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