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Museu do Ipiranga reabre na próxima semana depois de nove anos fechado

Espaço passa por reformas que custaram R$ 235 milhões

Foto: Divulgação./Campos 24Horas

O Museu do Ipiranga será reaberto na próxima semana depois de ficar nove anos fechado e de passar por uma reforma. No dia 7 de setembro, o espaço abrirá as portas para escolas públicas, trabalhadores da obra e suas famílias. Já no dia 8 de setembro, o museu será aberto ao público. (leia mais abaixo)

A instituição, que estava fechada desde 2013, vem passando por profundas transformações, ao custo de R$ 235 milhões, para a celebração do bicentenário da Independência do Brasil.(leia mais abaixo)

O Novo Museu do Ipiranga reabrirá com o dobro do tamanho e terá capacidade para receber até 11 exposições simultâneas. A estimativa é que o espaço receba de 900 mil a 1 milhão de visitantes por ano.(leia mais abaixo)

As obras foram vistoriadas hoje (29) pelo governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, que visitou o local ao lado de moradores antigos da região.(leia mais abaixo)

Do total investido, R$ 183 milhões são oriundos da Lei Rouanet, ferramenta de fomento à cultura no país, por meio da qual os projetos recebem uma chancela federal que se reflete em isenções fiscais a apoiadores da ação, quer sejam empresas ou cidadãos comuns.(leia mais abaixo)

Além dos recursos federais, foram feitos aportes pelo governo do estado (que investiu R$ 34 milhões) e por empresas, mas sem incentivo fiscal. (leia mais abaixo)

“O Museu do Ipiranga tem um valor inestimável para o nosso país e falta muito pouco para que este importante símbolo do processo de independência do Brasil, totalmente restaurado e ampliado, seja devolvido à população. Neste mês, realizei uma visita técnica para acompanhar os últimos ajustes e pude verificar, de perto, a grandiosidade das obras, viabilizadas com o apoio financeiro do Ministério do Turismo, por meio da Lei Rouanet, para a qual aprovamos R$ 183 milhões”, afirmou o ministro do Turismo, Carlos Brito, para a Agência Brasil.(leia mais abaixo)

Restauros e ampliações

As obras foram executadas em duas grandes frentes: restauro do Edifício-Monumento e ampliação do edifício. Com o novo espaço criado, de 6,8 mil m², o museu ganha entrada integrada ao Jardim Francês, além de bilheteria, café, loja, auditório para 200 pessoas, espaços e salas para atendimento educativo, e uma grande sala de exposições temporárias, com 900m². (leia mais abaixo)

No Edifício-Monumento, foram realizados reparos em todos os detalhes da refinada arquitetura, incluindo os 7,6 mil m² das fachadas, que, pela primeira vez, passaram por limpeza, decapagem, recuperação dos ornamentos, aplicação de argamassa, tratamento de trincas e, por fim, a pintura.(leia mais abaixo)

O Novo Museu do Ipiranga também teve restaurado o Jardim Francês, localizado em frente ao Edifício-Monumento. A obra incluiu restauração de toda a área construída e do paisagismo, reforma do espaço da antiga administração para instalação de um restaurante, criação de infraestrutura para food bikes, restauro e modernização da iluminação pública, requalificação das vias de acesso (inclusive com equipamentos de acessibilidade), reativação da fonte central e recuperação de duas fontes presentes no projeto original do jardim, destruídas na década de 1970.(leia mais abaixo)

Conforto

As 11 novas exposições do museu incluirão cerca de 3,5 mil itens do acervo, o qual possui 450 mil itens e documentos no total. Pela primeira vez na história do museu, a instituição também estará apta a receber acervos de outras instituições, inclusive internacionais, graças à instalação de ar-condicionado.(leia mais abaixo)

O museu também contará com um novo sistema para prevenção de incêndios. O sistema de sprinklers adotado é do tipo “pré-ação” com tecnologia que antevê alarmes falsos, evitando disparos acidentais. Além do sistema de detecção de fumaça, que utiliza a técnica de aspersão (sucção do ar em intervalos fixos), houve a implantação de proteção térmica em toda a estrutura do prédio. (leia mais abaixo)

A parte elétrica foi integralmente reformada e envolvida em manta cerâmica, material capaz de reter altas temperaturas, normalmente utilizado em portas corta-fogo. As tecnologias de prevenção contra incêndios estão integradas a um sistema inteligente de gerenciamento predial, otimizando processos de segurança, manutenção do prédio e conservação do acervo.(leia mais abaixo)

O prédio ganhou ainda a instalação de vidros de baixa transmitância, que retêm o calor do raio solar, garantindo conforto térmico do prédio e melhor conservação do acervo. A iluminação é controlada ponto a ponto via sistema de automação, com lâmpadas LED, que gastam menos energia e emitem menos calor. Outra ação ecológica foi um sistema híbrido para a circulação de ar, que inclui aparelhos de ar-condicionado apenas na expansão do edifício – o que também preserva a integridade da construção histórica.

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