No último mês de abril, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através do programa de Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP), realizou uma série de ações de imunização em unidades prisionais do município, incluindo o Presídio Carlos Tinoco da Fonseca e o Presídio Feminino Nilza da Silva Santos e a Casa de Custódia Dalton Crespo de Castro. Mais de 1.500 doses de imunizantes foram administradas por enfermeiras da Vigilância Epidemiológica, com a colaboração das direções das unidades prisionais. (Leia mais abaixo)
As ações ocorreram nos dias 12, 17, 19 e 25 de abril, totalizando 1.571 doses aplicadas. A vacina contra a gripe (Influenza) foi a mais aplicada, com 1.276 doses, seguida pelo Imunizante Tríplice Viral (VTV), que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, com 147 doses, e a vacina adsorvida contra difteria e tétano adulto (DT), com 148 doses.(Leia mais abaixo)
A enfermeira do PNAISP, Graziela Elias, falou sobre a importância de ações como essa. “Vacinar a população carcerária não apenas protege os indivíduos diretamente afetados (detentos e funcionários) como também desempenha um papel vital na prevenção da transferência de doenças infecciosas para a comunidade externa”, disse a enfermeira.(Leia mais abaixo)
A dentista do PNAISP Micaela Albertini explicou como é feita a organização das imunizações. “Nossas ações ocorrem de forma recorrente e existe todo um trabalho de logística e organização que tem que ser feito para a realização dessas iniciativas. Além disso, a aplicação das vacinas ocorre sempre dentro do calendário do Ministério da Saúde”, destacou Micaela.(Leia mais abaixo)
PROGRAMA – O município de Campos, por meio da portaria de nº 2.715, publicada em 14 de outubro de 2021 pelo Ministério da Saúde, teve aprovada sua adesão à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP). O objetivo do programa é garantir à população carcerária o acesso a uma saúde de qualidade. O atendimento médico, psicológico e de enfermagem ocorre dentro das penitenciárias, evitando que os detentos saiam para consultas. O programa conta com uma equipe multidisciplinar, formada por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, farmacêutico, técnico de farmácia, psicólogo e psiquiatra.