Veja vídeo ao final das informações – Postado por Fabiano Venancio – O Campos 24 Horas publica mais uma reportagem da série que aborda o novo cenário da produção agrícola de Campos além da cana. Já se observa a presença de outras plantações, como a de eucaliptos, inclusive com 200 trabalhadores já atuando nas áreas de cultivo. E hoje trazemos informações sobre um Grupo empresarial pertencente a uma das gigantes do setor de celulose de Minas Gerais que planeja não apenas plantar na região Norte de Campos, mas também tem planos para a instalação de uma planta industrial de celulose próximo do local onde se extrai a matéria-prima, e também pela proximidade com o Porto do Açu, visando a exportação. (Leia mais abaixo)
Os investimentos iniciais são estimados em aproximadamente R$ 200 milhões, com projeção de um aporte futuro de cerca de R$ 800 milhões.
As áreas de plantio avançam em Morro do Coco, Santa Maria e outras localidades na divisa com São Francisco de Itabapoana no norte do município, além de outras áreas plantadas em Dores de Macabu, Ibitioca e Serrinha na região sul. (Leia mais abaixo)
O secretário municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca, Almy Junior, informa ao Campos 24 Horas que a área plantada inicialmente corresponde a cerca de 30 hectares, onde perto de 200 trabalhadores já atuam nesses locais de cultivo.
O eucalipto é utilizado para atender às mais diferentes finalidades na indústria, desde a fabricação de papel, celulose e móveis, assim como produtos de higiene como fio dental, pasta de dentes e enxaguantes bucais, possuindo ainda propriedades que combatem o surgimento de bactérias e mau hálito. (Leia mais abaixo)
Na indústria de medicamentos, suas propriedades medicinais ajudam reduzir sintomas de gripe e sinusite, além de alívio da tosse, sintomas de resfriado e gripe.
O secretário Almy Junior ponderou que os impactos ambientais do plantio da árvore devem ser considerados como qualquer outra cultura. (Leia mais abaixo)
“O eucalipto, como a própria cana na questão das queimadas que vem diminuindo bastante, deve seguir a legislação como em qualquer parte do país para proteger o ambiente, com a preservação de árvoresivas, entre outros cuidados”, observou.
“Além do mais, o eucalipto contribui par a recuperação do solo e áreas degradadas com as raízes, galhos e folhas. As exigências ambientais precisam ser observadas porque, caso não forem, eles perdem mercado lá fora e não conseguem exportar sem o selo de certificação”, lembrou.