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Hanseníase: Carreta com atendimento para diagnóstico precoce na Praça São Salvador

O atendimento e avaliação na carreta será para os contatos intradomiciliares de casos confirmados e casos suspeitos da doença

Foto: Divulgação.

Campos mais uma vez é polo regional de saúde. Nesta terça-feira (18) o município está recebendo ações do “Roda Hans 2024 – Carreta da Saúde Hanseníase”, que consiste em diagnosticar precocemente novos casos da doença e orientar a população. O veículo ficará estacionado na Praça do Santíssimo Salvador até sexta-feira (21), das 8h às 16h, e conta com profissionais da Atenção Primária à Saúde, professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além de representantes do Ministério da Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).(Leia mais abaixo)

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Na segunda-feira (17), médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e psicólogos da Atenção Primária à Saúde foram capacitados para a identificação e tratamento da patologia. O treinamento aconteceu no auditório da Faculdade de Medicina de Campos (FMC) e reuniu profissionais que atuam no município e também em Macaé, São João da Barra, Quissamã, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, Conceição de Macabu e Carapebus.(Leia mais abaixo)

 

Nesta terça (18) e na quarta-feira (19) o atendimento e avaliação na carreta serão para os contatos intradomiciliares de casos confirmados e casos suspeitos da doença de todo o município, com oferta, inclusive, de teste imunocromatográfico (teste rápido) para pessoas que vivem ou viveram, nos últimos cinco anos, com portador de hanseníase. Já nos dias 20 e 21, o atendimento no veículo é para campistas e pessoas de municípios vizinhos.(Leia mais abaixo)

 

O secretário Municipal de Saúde, Paulo Hirano, esteve presente no local e fez um chamamento a todos os munícipes. (Leia mais abaixo)

 

“A hanseníase é uma doença milenar com sintomas silenciosos, dificultando o diagnóstico precoce. Por isso, é crucial reconhecer os sinais iniciais, como formigamento, diminuição de força e alterações nos nervos de mãos e pés, para um tratamento eficaz. É importante que familiares próximos de pacientes diagnosticados façam o teste serológico para identificar possíveis casos da doença, que tem tratamento e, quanto mais precoce for esse diagnóstico, melhor é o resultado e o alcance da cura”, enfatizou.(Leia mais abaixo)

 

O diretor do Programa Municipal de Controle da Hanseníase, o dermatologista Edilbert Pellegrini, também reforça a importância do diagnóstico precoce da doença. “Essa é uma grande oportunidade para a população de Campos e região. A hanseníase é uma patologia infectocontagiosa, de período de incubação muito longo, então a pessoa pode estar doente e não perceber. Estaremos aqui até sexta-feira, com um atendimento aberto à população que, por algum motivo, acredita ou possa suspeitar de que tenha uma lesão compatível com a hanseníase”, realçou.(Leia mais abaixo)

 

Maria Leide Oliveira, que é pesquisadora e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, cita que a hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae e não possui vacina. Ela também enfatiza a importância do exame de familiares de pessoas diagnosticadas com a patologia. “É importante reconhecer os sinais e sintomas iniciais da hanseníase, bem como a necessidade de os profissionais de saúde estarem preparados para identificar, diagnosticar e tratar a doença. Para aqueles que já têm um diagnóstico positivo, é necessário examinar os contatos que conviveram cinco anos antes com essas pessoas. Aqui, estamos oferecendo testes sorológicos para identificar possíveis infecções e realizando exames na pele dos familiares para identificar lesões iniciais que possam passar despercebidas”, disse a especialista, que é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.(Leia mais abaixo)

 

Também estiveram presentes no evento a subsecretária Geral de Saúde, Bruna Araújo; o subsecretário de Atenção Primária, Benedito Pereira Martins; o representante da Coordenação Geral de Vigilância da Hanseníase e Doenças em Eliminação (CGHDE)/ Departamento de Doenças Transmissíveis (DEDT), da Secretaria de Vigilância de Saúde e Ambiente (SVSA), do Ministério da Saúde, Reagan Nzundu, entre outros profissionais.

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